sábado, 30 de novembro de 2013

Alckmin reforça promessa de reformar estações de trem


Por Circe Bonatelli - Revista exame

São Paulo - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, reiterou neste sábado, 30, a promessa de reformar as estações de trens da região metropolitana.

Durante discurso em evento com empresários em Barueri, Alckmin procurou destacar os investimentos do governo em mobilidade urbana nos corredores metropolitanos.

"Vamos reformar todas as estações, e os trens serão todos novos. (Nos corredores) faremos mais duas pistas na Castelo Branco até o km 32, e os novos trevos de Barueri até Osasco. São quase R$ 500 milhões em investimentos nessas obras", disse.

O discurso foi feito durante o Fórum Regional de Barueri, cujos temas centrais são educação, desenvolvimento e empreendedorismo, que está sendo realizado neste sábado.

Trensurb vai inaugurar três novas estações na segunda-feira no Rio Grande do Sul

Serão abertas nesta segunda-feira (2), em regime de pré-operação, três novas estações da Trensurb na Região Metropolitana de Porto Alegre. As estações Industrial, Fenac e Novo Hamburgo irão funcionar de segunda a sexta-feira, das 12h às 16h.

Os intervalos entre viagens serão de 10 minutos, seguindo a grade horária atual. No período de pré-operação, as passagens não serão cobradas.

Os horários em que as estações permanecerão fechadas servirão para a realização dos ajustes necessários e correções de possíveis falhas detectadas durante a circulação dos trens. Os finais de semana ficarão reservados para a eventual necessidade de intervenções mais profundas. A primeira etapa da expansão, que tem 4,9 km de via e duas estações, a Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, em Novo Hamburgo foi inaugurada em julho de 2012.

Do G1 RS

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Região de Campinas clama pelo regresso do trem de passageiros


Vereadores, deputados, dirigentes sindicais e estudantes estão engajados em um movimento para trazer o trem de volta aos trilhos da região, como uma das alternativas para desafogar as rodovias e melhorar a mobilidade urbana

Uma alternativa aos congestionamentos das estradas e rodovias está sendo debatida amplamente na região, por meio das reuniões e audiências públicas realizadas pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí, movimento iniciado ainda em 2011, que pleiteia a retomada do trem no interior paulista.

Coordenada pelo vereador e presidente da Câmara de Valinhos, Lorival Messias de Oliveira (PROS), a frente esteve reunida em Vinhedo na última quinta-feira, 28, para mais uma audiência pública, reunindo vereadores de Hortolândia, Campinas, Americana, Vinhedo e Louveira a fim de debater com a população os benefícios desse tipo de transporte e, sobretudo, formas de conscientizar as autoridades sobre a importância de investimentos no setor.

“Desde o início sabíamos que não seria fácil, mas hoje, além de contar com o apoio da população, os estudos já iniciaram pelos órgãos competentes. Nós já temos a linha férrea que corta nossa região, seria necessário apenas alterar o contrato de concessão, já que no trecho está previsto somente o transporte de cargas”, explicou Lorival.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, Ariovaldo Bonini, o trem só ainda não retomou a região por falta de vontade política, já que, segundo ele, os governos lucram muito com as montadoras. “O que adianta ampliarmos algumas faixas das rodovias se quando chegamos a São Paulo o gargalo é o mesmo? O Brasil é o único lugar do mundo em que a linha férrea só é usada para cargas, quando poderíamos ter as duas modalidades servindo toda a região”, criticou. “Gostaríamos da mesma agilidade na construção das rodovias para o transporte ferroviário”.

Carlinhos Paffaro, suplente de vereador em Vinhedo e um dos fundadores da campanha, salientou os avanços do movimento desde a sua fundação. “Um movimento que consegue arrebanhar e mobilizar cinco cidades, por si só já é vitorioso, mas ainda assim temos muitas vitórias a comemorar e ano que vem será um momento decisivo”, reforçou.

Isso porque 2014 é o prazo informado pelo Governo do Estado por meio da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - finalizar o estudo que está sendo feito e que deverá sinalizar a necessidade do trem para a região. “Por isso é imprescindível o apoio popular nesta campanha”, completou.

Transporte rápido, econômico e ecológico

As autoridades ressaltaram alguns dos benefícios do transporte ferroviário para a região, salientando a economia, como um dos principais motivadores – aproximadamente R$ 3,00 uma passagem. Todos que se pronunciaram se queixaram do congestionamento das rodovias e do tempo cada vez maior exigido para percorrer pequenas distâncias.

O presidente da Câmara de Vinhedo, Rubens Nunes (PR), lembrou que há cada vez mais carros nas rodovias e apesar disso, as estradas continuam as mesmas. “Sabemos da importância dessa campanha para a região e do esforço que vem sendo feito para retomada do trem. Quando sonhamos juntos nos tornamos grandes, contem comigo para essa empreitada”.

Também de Vinhedo, o vereador Hamilton Port (PROS), relembrou os bons tempos da ferrovia e de como o trem atendia com excelência a região. Porém indagou os presentes sobre a expectativa da campanha e seus avanços. “Não tenho idade para esperar a estrada de ferro, espero que meus filhos possam aproveitar pelo menos”.

José Antonio Mathias, diretor do Sindicato, disse que as expectativas são boas. “Hoje nós temos o projeto e a abertura de licitações para o estudo, além disso, há o clamor popular, que é p que vem dando resultado. É por isso mesmo que realizamos as audiências nas Câmaras. Sem o apoio popular não haverá trem”, salientou.

O vereador Cleuzer Lima, o John Lennon (PT) de Hortolândia, ficou entusiasmado com o movimento e pediu que as discussões fossem estendidas aos demais municípios. “As discussões devem ser ampliadas, vamos englobar mais cidades e regiões”.  

Para o vereador Profº. Luiz Renato (PCdoB) de Americana, o retorno do transporte ferroviário é antes de tudo uma “luta patriótica”. “É a primeira reunião que participo e com certeza terá meu engajamento. É uma pena nosso país ter adotado o modelo de desenvolvimento baseado na indústria automobilística, mas não podemos mais continuar com esse modelo”.

O vereador Nil Ramos (PROS) de Vinhedo também disse acreditar que o transporte ferroviário é o melhor para o país. “Estou com vocês, meu gabinete está aberto para essa luta”. Também de Vinhedo, o parlamentar Eduardo Gelmi (PMDB), expressou seu apoio a causa e sugeriu até uma Moção de Repúdio aos governos cobrando agilidade na execução das obras. “Se há o interesse da ALL nesse tipo de transporte [passageiros]  então não temos nem que fazer moção de apelo, mas sim de repúdio. Não dá para entender essa concessão, ela precisa ser revista urgentemente”.

“Eu era feliz e não sabia”, brincou Dr. Dario, vereador vinhedense (PSDB) ao relembrar de suas viagens de trem na adolescência. Com essas palavras, expressou seu apoio ao movimento.

Perspectivas para os próximos anos impressionam

“Em 2020 as principais rodovias vão parar”. Essa foi a conclusão do estudo apresentado pelo diretor da CIESP e Secretário de Desenvolvimento Econômico de Jundiaí, Gilson Pichioli, um dos grandes incentivadores do movimento.

Em sua apresentação ficou evidente a saturação dos eixos rodoviários e os problemas que virão. “A cada R$ 1 gasto com transporte público, R$ 12 são investidos no transporte particular”.

Citou o exemplo de grandes metrópoles e cidades desenvolvidas que, apesar de possuírem 1/4 dos moradores do Brasil, possuem o triplo de quilômetros de metrô.

Sobre os acidentes nas ferrovias, Pichioli disse que eles acontecem por não haver manutenção. “As empresas só exploram e não realizam a manutenção. Estamos com linhas sucateadas e não há ninguém para fiscalizar”, concluiu reafirmando o apoio da CIESP de Jundiaí ao movimento.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vereador de Campinas adere a Frente em Defesa do Transporte Ferroviário


O vereador Luiz Carlos Rossini (PV) vai representar Campinas na Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí, formada para trabalhar pelo retorno do trem como forma de desafogar o trânsito. O movimento reúne representantes da sociedade civil, deputados e vereadores que defendem a viabilidade da extensão dos serviços da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano) até Campinas, passando pelos municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos.

O convite aceito pelo vereador foi feito pelo coordenador da Frente, Lorival Messias de Oliveira e presidente da Câmara de Valinhos, que junto com Ariovaldo Benini, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias, debateu na primeira parte da sessão ordinária de quarta-feira (27/11) alternativas para o transporte ferroviário no eixo Campinas-São Paulo.

O encontro antecede audiência pública, marcada para quinta-feira (28/11) na Câmara de Vinhedo, para ampliar o debate e contar com o apoio da população interessada na volta dos trens de passageiros para a região.

Luiz Carlos Rossini estendeu o convite para participar da Frente aos demais parlamentares de Campinas, e contou com o apoio da bancada do PSD, os vereadores Vinicius Gratti e Neuza do São João. Além disso, Rossini aproveitou para enaltecer a Moção de Apelo, assinada pelo vereador Marcos Bernardelli (PSDB), que solicita ao governador Geraldo Alckimin e ao secretário estadual de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes que tomem iniciativas imediatas para que os serviços da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) cheguem até a cidade de Campinas, Louveira, Vinhedo e Valinhos.

“O transporte ferroviário poderá contribuir para aliviar o trânsito caótico que se tornou as estradas que ligam Campinas a São Paulo. Além disso, evita a poluição decorrente do grande número de veículos que jogam gases no ar”, justificou Rossini. Ele pediu a adesão dos colegas.

“Não há qualquer impedimento para que se retome o transporte ferroviário de passageiros de Campinas a São Paulo. A única coisa que impede é a falta de vontade política de se fazer”, disse Rossini.

Lorival Messias diz que, para a retomada das linhas, será necessário fazer uma alteração no contrato de concessão, já que o trecho está previsto apenas o transporte de carga. “As empresas não têm nada contra. Elas até já se manifestaram favoravelmente a esse respeito. Estamos dependendo apenas de uma posição do governo”, afirmou ele.

O vice-presidente do sindicato, Ariovaldo Benini diz que os benefícios do transporte ferroviário serão enormes. “Para que as pessoas tenha uma ideia, 800 ônibus de fretamento se deslocam da região de Campinas rumo a São Paulo todos os dias. Esses trabalhadores poderiam ser transportados com conforto, segurança, sem trânsito e muito menos poluição, em apenas uma composição. Isso dá a medida do benefício”, afirmou ele.

Texto: Assessoria de Imprensa do vereador Luiz Rossini

Foto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas

Câmara de Campinas debate retorno do Trem de Passageiros


A possibilidade do regresso do trem de passageiros na região - seus benefícios e entraves - estará em debate nesta quarta-feira, 27, no Plenário da Câmara Municipal de Campinas, durante a primeira parte da sessão ordinária, a partir das 17h.

O assunto, que vem sendo amplamente debatido na região desde 2011 por meio de reuniões e audiências, tem mobilizado um grande número de pessoas que pleiteiam a extensão dos serviços da CPTM de São Paulo a Campinas, passando pelos municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e posterior interligação com demais cidades.

“A população tem se manifestado favoravelmente a iniciativa e vê com bons olhos o regresso do trem. Não podemos mais depender exclusivamente do transporte rodoviário para nos locomover, isto é fato. Precisamos cobrar agilidade do governo estadual”, enfatizou o coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Rodoviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí, Lorival Messias de Oliveira (PROS), que também preside a Câmara de Valinhos.

Além do coordenador da frente o debate contará com a participação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, Francisco Aparecido Felício e vereadores da região.

Audiência em Vinhedo
Já no dia 28/11 às 19h é a vez da Câmara Municipal de Vinhedo sediar Audiência Pública da Frente Parlamentar para discutir o tema. Na ocasião, são esperadas autoridades de toda a região em apoio à iniciativa, além dos idealizadores da campanha e especialistas no tema.

Todos os eventos da Frente Parlamentar são abertos a população que pode, inclusive, se manifestar.

ONG da Zona da Mata enfrenta impasse para trem de turismo

Em Barbacena, é grande a expectativa da Organização Não Governamental (ONG) Amigos do Trem para que o trem de turismo “Expresso Pai da Aviação" entre em funcionamento. Um convênio para a implantação do projeto foi assinado entre a Prefeitura Municipal de Barbacena e a ONG. No entanto, a organização aguarda o posicionamento da MRS Logística SA., empresa concessionária da malha ferroviária, e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A litorina da década de 1950 foi reformada. O projeto prevê que o trem sairia da Estação Ferroviária de Barbacena , no Campo das Vertentes, aos finais de semana e feriados para ir até o Museu de Cabangu, em Santos Dumont, na Zona da Mata. A reforma na estação de Barbacena já começou, mas para que ela volte a funcionar ainda é preciso que um contrato operacional específico seja assinado pela MRS e pela ONG Amigos do Trem. É o que diz o documento enviado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo o presidente da organização, Paulo Henrique do Nascimento, a parte da ONG foi realizada em outubro. “O que realmente falta é a boa vontade da concessionária e do cumprimento da agência reguladora de autorizar a circulação. Vai ser o maior trem de turismo de Minas Gerais”, explicou.

A ONG recorreu ao Ministério Público e à ANTT, mas até agora não houve retorno da agência. Na última semana, o Legislativo de Barbacena encaminhou um memorando para a agência, em Brasília, solicitando respostas sobre o impasse. “Nós estamos encaminhando à ANTT porque precisamos de uma solução e de um posicionamento efetivo em relação ao retorno do trem turístico”, disse a vereadora Vânia Castro.

De acordo com a assessoria de comunicação da MRS, cabe à ANTT a decisão sobre o funcionamento do trem turístico e que foi feito um pedido de complemento de informações operacionais e de segurança à ONG Amigos do Trem. Além disso, a MRS informou que realiza um estudo de impactos da entrada em operação do trem de passageiros.

Do G1 Zona da Mata

Audiência Pública na Assembléia Legislativa de SP


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Alstom investe em nova fábrica em Taubaté no segmento de transportes

Investimento da nova unidade ainda é mantido sob sigilo pela empresa. 
A francesa Alstom deve instalar uma unidade de fabricação de equipamentos ferroviários, como trens e metrôs, em Taubaté (SP). A nova fábrica, a segunda da empresa no município, vai funcionar dentro do complexo da Vila Edmundo, onde a multinacional atua no setor de geração de energia. O valor do investimento é mantido sob sigilo.

A informação foi divulgada na última semana pela Secretaria de Desenvolvimento e Inovação de Taubaté. A previsão de inauguração e a quantidade de novos postos de trabalho não foi informada pela empresa. A Alstom fabrica em turbinas e geradores em Taubaté, e atualmente emprega diretamente cerca de 2 mil funcionários. A unidade tem 822 mil m² de área.

A Alstom não revelou detalhes do investimento. Por meio de nota, afirmou que o mercado será comunicado sobre a nova unidade assim que possível. "Como é um segmento em crescimento, a Alstom Brasil apoia esse investimento. A empresa reforça seu posicionamento no mercado metroferroviario nacional, considerando as necessidades de melhoria da mobilidade urbana, diz trecho de nota.

(Foto: Divulgação/Alstom)

Do G1 Vale do Paraíba e Região

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

'Maria-Fumaça 821' é exposta em São Carlos após 4 meses de restauração


Trabalho de restauração teve início em julho e foi concluído nesta semana. Parte mais difícil para funcionários foi limpar sujeira acumulada há 40 anos.

Do G1 São Carlos e Araraquara

Após quatro meses de trabalho, a restauração da locomotiva "Maria-Fumaça 821" foi concluída e entrou em exposição neste sábado (23), na Estação Ferroviária de São Carlos (SP). No processo de recuperação estética participaram cerca de dez funcionários amantes do ferreomodelismo.

Segundo o presidente da Associação Sãocarlense de Ferromodelismo, Ocimar Pratavieira, a locomotiva ficou muito tempo abandonada, o que tornou o trabalho inicial mais complicado. “O momento mais difícil foi a fase de lixamento da sujeira que estava acumulada nesses 40 anos em que ela ficou parada” relatou Pratavieira.

Cada parte da locomotiva foi isolada para que os detalhes pudessem ser recuperados. “Foi um trabalho minucioso, para nós foi um desafio que vencemos. É uma paixão, então nós fizemos o máximo possível para que ficasse bem acabada’’, disse.

Por enquanto, a locomotiva ficará parada em exposição na estação, mas de acordo com Pratavieira, há um projeto chamado “Caminho dos Pinhais” na Prefeitura para criar um trecho que vai até a estação Conde do Pinhal.

Exposição
Uma exposição de ferromodelismo também é realizada na estação com o tema "Com o Passar dos Trilhos". Ela mostra ilustrações e eventos que marcaram a história das ferrovias, a partir de uma linha temporal. Com base na história da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, são narrados episódios desde 1852, com a chegada da primeira maria-fumaça, a "Baronesa", ao Brasil, até o começo dos anos 70.

Maria Fumaça 821
A locomotiva Baldwin foi fabricada em 1891. Pertenceu à Companhia Douradense, à Companhia Rio-clarense e passou para a Companhia Paulista sendo doada à Prefeitura Municipal  de São Carlos pela empresa na década de 1960, quando várias máquinas a vapor foram destruídas.

A preservação da locomotiva foi uma conquista da população da cidade que reivindicou sua doação. A maria-fumaça saiu da Praça Brasil em junho de 2012.

Concurso fotográfico homenageia Ferrovia Oeste de Minas


O saguão do Shopping Hills está repleto de histórias. Isso porque várias fotos expostas lá estão representando o passado ferroviário da região. O desfecho da mostra será  a divulgação dos vencedores do concurso de fotografia realizado pelos idealizadores do projeto Ferrovia Oeste de Minas: Memória e História.

O objetivo do concurso é resgatar a memória fotográfica e contar, através de outros olhares, a história da Ferrovia Oeste de Minas (EFOM). Ele foi dividido nas categorias Criança, Adulto, Foto Antiga e Profissional. Os interessados em participar podem mandar o material para o e-mail ferroviaoestedeminas@gmail.com. O edital completo do concurso pode ser acessado pelo www.facebook.com/EFOMmemoriaehistoria. As inscrições se encerram na próxima quinta-feira, 28. O resultado será divulgado no dia 30.

Quem passar pelo shopping poderá ver fotos antigas da via férrea e suas estações de Antônio Carlos até Barra do Paroabeba e, a partir do dia 30, conferir os ganhadores do concurso. “É um trecho de cerca de 600km que liga a central do Brasil ao Rio São Francisco”, afirmou um dos idealizadores da iniciativa, José Roberto Vitral.

Ele lembrou também que o projeto está na segunda edição e já faz planos para 2014. “Estamos buscando recursos para dar continuidade aos nossos trabalhos”, disse. Ainda dentro da programação de encerramento deste ano, no dia 7 de dezembro será lançado o documentário Trem das Águas Santas no Cine Glória, às 10h. Já no dia 14 de dezembro ocorrerá um encontro na Estação Ferroviária a partir das 14h.

Gazeta de São João del-Rei 

domingo, 24 de novembro de 2013

Ferrovia chegará a Cuiabá e pode transportar passageiros

Por Camila Cecílio

O secretário de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo (PP), acredita que a ferrovia até Cuiabá vai sair do papel. De acordo com ele, a classe política está empenhada em viabilizar a obra e a iniciativa já tem avanços significativos como, por exemplo, o termo de compromisso assinado entre a Valec – responsável pelas obras da Ferronorte –, a ANTT e o DNIT, em 2011, a fim de dar andamento nos estudos. 

Nesta primeira etapa, as análises são feitas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e, até agora, um relatório foi entregue, sendo que o segundo, já com o desenho do traçado do trecho, será concluído neste ano.

Mais do que atender a expectativa do setor produtivo no Estado, há também a possibilidade de que a ferrovia faça o transporte de passageiros pelo menos no trecho de Cuiabá a Rondonópolis. “Esse é um avanço importante que nós conseguimos. A ferrovia avança até porque foi desenhado pelo governo federal um novo modelo de concessão, um novo marco regulatório”, explicou.

Dessa forma, a ferrovia deixa de ser um monopólio, hoje concentrada nas mãos da América Latina Logística (ALL). Assim, conforme o secretário, se um empreendedor, que tiver uma locomotiva, quiser adquirir vagões ele vai poder colocar isso nos trilhos e levar de Cuiabá até o Porto de Santos.

Em relação a outras prioridades, o secretário cita a ferrovia da integração Centro-Oeste, a Fico (com 1 mil km), do trecho Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde – com previsão para ser lançado em 2019. A expectativa é de que o processo licitatório comece em dezembro, sendo que o início do processo depende apenas de um parecer do TCE. O investimento total previsto para a Fico é de R$ 6,5 bilhões.

Vuolo também destacou a viabilização da ferrovia Senador Vuolo, inaugurada em setembro pela presidente Dilma Rousseff (PT). Com investimento de R$ 150 milhões, apenas da ALL é o maior da América Latina, com condições de carregar duas composições ao mesmo tempo. A projeção é que a ferrovia receba mais R$ 450 milhões de empresas da iniciativa privada que estão se instalando no complexo. “Esse é um terminal potente que vai agregar, em termos de transporte, pelo menos mais 5 a 7 milhões de toneladas a serem transportadas já na próxima safra”, ressalta.

O terminal tem capacidade estática para armazenagem é de 60 mil toneladas, no entanto, esse tópico faz parte de outras ações desencadeadas pela secretaria. “Estamos trabalhando outra ação forte dentro do Estado especificamente para garantir a armazenagem de um modo geral e dar condições melhores para os produtores rurais”, reforça. A pasta vem dialogando com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PMDB), juntamente com a Conab, para viabilizar os trabalhos.

sábado, 23 de novembro de 2013

CBTU Belo Horizonte firma novo recorde de passageiros: o sexto de 2013


A CBTU Belo Horizonte firmou um novo recorde de passageiros, transportando 268.981 pessoas no último dia 14/11, véspera do feriado da Proclamação da República. Foram cerca de 12.500 passageiros a mais que no recorde anterior, registrado em 21 de junho de 2013, quando o Metrô atendeu 256.424 usuários/dia. 

O atual recorde diário é cerca de 20% maior que a média de passageiros registrada nos dias típicos de outubro de 2013 e já é o sexto alcançado este ano. O aumento da produtividade do sistema justifica-se tanto pela preferência do consumidor, como também em razão da rapidez da viagem, dos grandes congestionamentos espalhados pela cidade e de um menor custo tarifário apresentado pelo Metrô, o que acaba beneficiando a população e ampliando o acesso ao transporte público na capital. 

Para o superintendente da CBTU-Belo Horizonte, Jorge Vieira, o crescimento do número de passageiros é um desafio à operação e uma demonstração clara de que novos investimentos no transporte sobre trilhos da capital são bem-vindos. “Temos nos esforçado ao máximo para atender à elevação do número de passageiros, seja aumentando a disponibilidade de frota no pico ou tomando medidas gerenciais para a otimização da oferta, tais como o desenvolvimento de testes para a circulação de trens acoplados. A cada dia, o usuário demonstra sua preferência pelo Metrô e isso só reforça a importância do sistema sobre trilhos para Belo Horizonte e a essencialidade dele no contexto da mobilidade urbana.” 

Elevação mensal 

O recorde diário de passageiros nas estações, no último dia 14/11 foi antecedido pela elevação sucessiva do número de pessoas transportadas mensalmente pelos trens. Em outubro de 2013, o metrô já tinha firmado um novo recorde mensal do número de embarques que chegou a quase 6 milhões de usuários/mês. 

No detalhamento da demanda acumulada por estação, Eldorado é a unidade que registra o maior volume de passageiros, seguida de perto pelas estações Vilarinho e Central. 

Fonte: CBTU

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Linha 11 da CPTM deve ganhar novos trens nos próximos dias



Passageiros da Linha 11-Coral devem contar nos próximos dias com novos trens da série 9000. A entrega estava prometida para outubro. As novas composições foram fabricadas pela empresa Alstom no pátio localizado no bairro da Lapa. Possuem as mesmas características da série 8000, que prestam serviços na Linha 8-Diamante, como ar refrigerado, e salão continuo de passageiros.

Nesta semana um trem iniciou testes no Expresso leste, parando nas estações, mas sem prestar serviço ao usuário. Ao todo são nove trens desta série que começou a ser entregue em 2012. Segundo informações vinculadas em fóruns de discussões, a frota apresentou alguns problemas que precisou ser corrigidos pela Alstom. A informação porem não é confirmada pela CPTM.

Com os novos trens, o Expresso Leste vai poder chegar até a estação Suzano, e na outra ponta na Barra Funda. A Nova estação Suzano tem a previsão para termino das obras em 2014.

Via Trolebus

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Governo irá destinar R$ 92 milhões para compra de VLTs

O valor faz parte de um contrato de financiamento

O Governo do Estado irá investir R$ 92 milhões na aquisição de veículos leves sobre trilhos (VLTs). O montante faz parte de um contrato de financiamento no valor de R$ 713,4 milhões assinado dia 12/11, pelo governador Cid Gomes, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além da compra de VLTs, a cifra também será destinado para obras de infraestrutura e reforma e construção de prédios públicos. A segundo maior parte do financiamento, cerca de R$ 68,5 milhões, será designado para a aquisição de adutoras emergenciais (R$ 68,5 milhões). A construção do Hospital do Sertão Central (R$ 67,6 milhões), e o projeto e implantação do Campus Multi-Instituicional (Fatec) de Iguatu (R$ 11 milhões) também estão entre os beneficiados.

O restante da soma será destinado, ainda, para a elaboração de projetos de rodovias, construção de cadeia pública, além de hospitais e aquisição de equipamentos.

Linha de financiamento para Estados

O BNDES dispõe de uma linha de financiamento voltada a apoiar a formulação e a implantação de programas de desenvolvimento integrado dos estados brasileiros e do Distrito Federal. Tais programas devem representar um conjunto de investimentos definidos a partir de um planejamento estratégico e de longo prazo, de caráter multissetorial, integrado e sustentável, observados o desenvolvimento regional e socioambiental.

Diário do Nordeste

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O trem de levitação magnética de Xanghai, na China

Há alguns dias, tivemos a oportunidade de viajar à China, a convite de uma empresa fabricante local de equipamentos para telecomunicações. O objetivo foi conhecer diversos sistemas de telecomunicações para aplicações ferroviárias, nas áreas de transmissão por fibras ópticas e wireless (sem fio), além de segurança eletrônica e data centers, também aplicáveis à operação ferroviária.

O ponto alto da visita foi a apresentação dos sistemas em condições operacionais reais, ou seja, em funcionamento em campo. Para tal, uma das visitas que mais nos chamou a atenção foi no Maglev, trem de levitação magnética. Este trem encontra-se em operação comercial (o único no mundo) desde dezembro de 2003, entre a estação Longyan Road (integrada ao Metrô da cidade) até o aeroporto Pudong (um dos dois aeroportos internacionais de Shanghai), num percurso de 30 km realizado totalmente em via elevada.

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O trem, fornecido aos chineses por um consórcio de empresas alemãs, desloca-se suspenso através de poderosos campos magnéticos sobre uma plataforma de concreto de uns 3 m de largura, onde são montados os eletroímãs que suspendem o trem. Nas laterais dessa plataforma, ao longo de toda a via, encontra-se montado o equivalente ao “estator” do motor linear, enquanto que o “rotor” é montado no trem, fazendo com que o mesmo possa acelerar até uma velocidade limite no qual a resistência do ar torne-se a principal força contrária. Assim, pelo fato de ter forças contrárias desprezíveis no sentido do deslocamento, este trem atinge velocidade máxima comercial de inacreditáveis 430 km/h e faz o percurso de 30 km em apenas 7 minutos, embora possa chegar a bem mais de 500 km/h. Essa velocidade máxima é atingida em 2 minutos a partir da partida do trem, mantém-se por apenas 3 minutos e a partir daí desacelera para a chegada.

Na visita, verificamos que o sistema wireless que recebe e transmite informações do trem (câmeras de segurança, sinalização, etc.) além de disponibilizar acesso à Internet aos passageiros através de wi-fi, estabelece uma comunicação terra-trem a uma taxa máxima de 43 Mb/s, sem perdas de sinal ao longo da via. Trata-se de uma boa marca considerando a velocidade com que o trem se desloca.

O trem compõe-se de duas classes (um carro “executivo” e dois “standard”) e a viagem se realiza com baixo nível de ruído. Porém, nos chamou a atenção a cabine do operador, totalmente espartana, embora espaçosa, com um prosaico ventilador doméstico dando um mínimo de conforto ao operador, um armário comum, um painel de disjuntores e duas telas no painel. Como contraponto, a operação do trem parece ser extremamente automatizada, com pouquíssima interferência do operador.

Embora à primeira vista pareça ser uma excelente opção para grandes cidades, este trem não parece ser adequado a transporte de massa, uma vez que seu uso apenas se justifica em percursos semelhantes a este de Shanghai, para que o mesmo possa desenvolver a velocidade que sua tecnologia permite. Isso sem falar no custo de implantação, extremamente elevado por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento e também no custo da operação, já que o trem consome fantásticas quantidades de energia. Pelo preço da passagem (50 yuans, o equivalente a R$ 18,00), cremos que, pela quantidade de passageiros que o mesmo leva por viagem, deva haver forte subsídio governamental para sua operação.

Mas em matéria de transporte ferroviário, a cidade de Shanghai tem um sistema metroviário invejável, com 11 linhas, algumas cobrindo longas distâncias, mais de 60 km. Além disso, no outro aeroporto internacional da cidade (Hongqiao) localiza-se a estação ferroviária dos TAV chineses que partem de Shanghai. Nesta visita, deu para ver que os chineses não estão brincando de trenzinho. No próximo artigo trataremos do sistema chinês de trens de alta velocidade e com mais detalhes do TAV que liga Shanghai a Beijing.

Foto: Paulo Roberto Filomeno

Fonte: PortoGente

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Monotrilho ou Metro. O que BH precisa?


Recolhido à minha insignificância de cidadão e estudioso do assunto de mobilidade urbana, consciente de que o valor da palavra em BH depende de quem faz uso dela, arrisco fazer um alerta, que possivelmente será em vão, mas precisa ser dado, mesmo não sendo politicamente correto. Explico: BH não precisa de metrô. E se você é um daqueles que não aceita ouvir isso, é do time dos que precisa entender melhor o assunto para não correr o risco de defender uma ideia que vai contra todo o corpo de engenharia da cidade. Mesmo sendo o sonho de consumo da população não é o modal de transporte mais recomendável para a capital.

As razões são varias. Para ser viável economicamente ele precisaria transportar 70 mil passageiros hora sentido. Ou seja, em BH, ele é praticamente impagável, pois a demanda de transporte publico da cidade exige um modal que carregue 30 mil passageiros atualmente. A matemática é para leigos e facilmente compreendida, se considerarmos o custo de construção do metro que é de nada menos que 400 milhões o km. O recurso de 4 bilhões prometido para a construção do metrô será suficiente para 8 km apenas, atendendo a região Centro Sul da cidade. Mas e o restante? Antes que me digam que BRT resolve, sua implantação em outros corredores como Av. Amazonas, Av. Contorno, Via Expressa, Pedro II, Anel Rodoviário e outros, seria prova inequívoca de insanidade.

Com muita sorte, construir um metrô ligando o Centro ao Belvedere exigiria um esforço de engenharia monumental, pois estamos falando de uma subida com mais de 6% de inclinação. A própria topografia tornaria o projeto inviável. No meio técnico de engenharia, os especialistas são unanimes: com o mesmo valor investido, a cidade poderia ganhar 20 km monotrilho, ou (metro leve), cujo custo de implantação é da ordem de R$100 milhões o km, ou seja 4 vezes menos do que o metrô subterrâneo, e com o mesmo apelo de conforto, designe e capacidade transportada,  podendo chegar até 48 mil passageiros, hora pico sentido que é o que a cidade precisa para os próximos 50 anos.

A experiência de São Paulo, que deu certo, precisa ser considerada. A primeira linha esta praticamente pronta e tem 27 km de trilhos suspensos que não consomem espaço onde ele é disputado e caro. Ainda ha tempo de optar por um modal mais eficiente e economicamente viável. Depende apenas de decisão política e melhor compreensão do tema. As recomendações não são deste insignificante cidadão, mas de todos os engenheiros especialistas ligados as principais entidades do setor.

Jose Aparecido Ribeiro

Consultor em Mobilidade e Assuntos Urbanos

Presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana da ACMinas

CRA MG 08.0094/D – 31-9953-7945

Fonte: SOS Mobilidade Urbana

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Expansão da CPTM até Varginha, na zona sul da capital, tem início

Linha 9-Esmeralda terá mais 4,5 km, e cerca de 110 mil pessoas serão beneficiadas

Cerca de 110 mil pessoas moradoras de bairros do extremo sul da capital vão contar com mais 4,5 km e duas estações da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A linha, que liga Osasco ao Grajaú, será estendida até Varginha. Além da estação Varginha, será construída também a estação Mendes. As obras começaram neste sábado, 16.




 "O lote 1 tem 2,5 km, vai do Grajaú até Vila Natal-Mendes. Depois, o lote 2 - são dois consórcios para ganhar tempo, trabalham simultaneamente - vai de Vila Natal até Varginha", explicou o governador Geraldo Alckmin, que também falou das vantagens do transporte sobre trilhos: "o trem não é poluente, é elétrico, é mais rápido, não tem semáforo, chega a 80 km/h. Este é o caminho, transporte sobre trilhos, de alta capacidade, de qualidade e atender a todo mundo que precisa".

Os bairros beneficiados serão Estrada dos Mendes, Varginha, Vila Natal, Jardim Icaraí, Jardim São Bernardo e Conjunto Residencial Palmares. Com a CPTM, o tempo de viagem dos moradores destes bairros até a região central da capital será reduzido.

As duas novas estações terão itens de acessibilidade como piso podotátil, banheiros adaptados, comunicação em braile, elevador, rampas e escadas rolantes, além de bicicletário. O investimento é de R$ 633 milhões, incluindo as obras civis, os sistemas de sinalização, desapropriações, entre outros.


Expansão do transporte sobre trilhos

Atualmente, a CPTM possui mais de 260 km de trilhos que interligam 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. A média de passageiros transportados por dia é de 2,7 milhões, e muitas vezes este número é ultrapassado. "Batemos um novo recorde agora na véspera de feriado, quinta-feira, transportando num só dia, na CPTM, fora Metrô, 3 milhões e 19 mil passageiros", afirmou Alckmin.

Nos próximos dias serão iniciadas as obras de duas estações em Guarulhos. "Vamos fazer [a estação] Cecap e [a estação no] Aeroporto de Cumbica. São mais 12 km", disse o governador. "Vamos chegar a quase 300 km de trens no ano que vem. E o Metrô, que está em 74 km, estamos trabalhando para chegar a 112 km e deixar 70 km em obras", completou.

Do Portal do Governo do Estado

sábado, 16 de novembro de 2013

Empresa promete que o metrô de Salvador terá tecnologia de ponta



Por Raylanna Lima

Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.

A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.

A partir da próxima segunda-feira (13) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.

“Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.

As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.

Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.

Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro.  “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.

O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.

Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.

Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.

Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.

Tribuna da Bahia

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Paulistanos e cariocas passam mais de 4 dias por ano presos no trânsito


Você que usa o carro em seus deslocamentos, acha que passa muito tempo preso no trânsito? E se eu te dizer que por ano em média, são 5 dias que as pessoas gastam presas nos carros? É o que afirma um estudo internacional realizado em 169 cidades de diversas partes do mundo, feito pela empresa “Tom Tom”, especializada em sistemas de navegação e GPS para automóveis.


Se você mora em São Paulo ou no Rio de Janeiro, o parágrafo anterior serve como uma luva. A pesquisa mostra que as capitais paulista fluminense são as piores cidades na América Latina para dirigir, sendo que a cidade maravilhosa aparece na terceira e paulicéia desvairada na sétima neste ranking de 169 municípios. O estudo mostra que o carioca passa cinco dias por ano preso no carro. Já o paulistano passa 4,25 dias, isso em deslocamentos que deveriam durar meia hora.

Além da perda de produtividade que o cidadão tem preso no trânsito, existe uma perda na qualidade de vida: estresse e problemas ortopédicos ou neuromusculares gerados pela inatividade física, quando o motorista poderia estar praticando esporte, ou então gastando o tempo com a família ou amigos.

O estudo mostra que as piores vias na cidade de São Paulo são as Avenidas dos Bandeirantes, do Estado, Rebouças e trechos do Corredor Norte-Sul. Já no Rio estão a Linha Vermelha, Avenida Brasil, Linha Amarela e viaduto perimetral (em processo de demolição).

A publicação ressalta que a grande solução, é bem conhecida por que acompanha o Via Trolebus: Investimentos maciços em redes de transportes, como corredores de ônibus e no sistema metroferroviário, que levam mais passageiros por metro quadrado, que os automóveis.

Via Trolebus

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Conheça o VLT: na França e no Brasil, no sertão do Cariri



Programa Cidades e Soluções mostra, no exterior e por aqui, como funciona o "bonde moderno", transporte não poluente, silencioso e confortável, segundo os passageiros.

O programa Cidades e Soluções (Rede Globo), comandado pelo jornalista André Trigueiro, viajou para Paris e também para o sertão do Cariri, no Ceará, para explicar o que é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Tipo de metrô de superfície ou "bonde" moderno, este modo de transporte não poluente, silencioso e, segundo os passageiros ouvidos, muito agradável de viajar, vem sendo cada vez mais adotado na Europa e em outras cidades do mundo. No Brasil, a solução está em discussão, e aos poucos tende a se consolidar como uma alternativa de transporte sustentável para várias cidades, a exemplo de Cuiabá (MT), Brasília (DF) São José dos Campos e São Vicente (SP), que já têm projetos em andamento.   

Em Paris, a repórter Joana Calmon foi ver de perto como opera esse pequeno trem urbano, movido a eletricidade, cujo tamanho permite à sua estrutura sobre trilhos se encaixar no meio urbano. Viu exemplos de VLT por cabos, e também se inteirou de soluções com captação elétrica no solo e por baterias carregadas com a energia da frenagem. Depois, Calmon foi conhecer a fábrica da Alstom, onde são montados os VLT, na cidade de La Rochelle. Também entrevistou passageiros e controladores do sistema. Em seguida, a reportagem mostrou também como vem funcionando o primeiro VLT do Brasil, no sertão do Cariri, entre a cidade do Crato e Juazeiro do Norte.

Fonte: Cidades e Soluções
Confira a seguir o vídeo com a reportagem completa. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CBTU abre concorrência para elaboração de projeto de modernização de linha férrea



A Companha Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) abriu concorrência pública para a contratação de empresa a fim de elaboração do projeto de recuperação e modernização da linha ferroviária, no trecho de 23,1 quilômetros, entre Natal e e Extremoz. O custo estimado é de R$ 1,99 milhão. As propostas devem ser entregues às 10 horas do dia 5 de dezembro, na seda da CBTU, no Rio de Janeiro. Após o projeto, a CBTU dará início ao trabalho para a viabilização da obra propriamente dita.

O superintendente regional da CBTU, João Maria Cavalcanti, disse que a empresa vencedora da licitação terá de apresentar garantia de execução dos serviços de elaboração do projeto no valor de 5% do valor total do contrato, cuja vigência será de 270 dias, contados a partir da data de sua assinatura.

Na primeira etapa, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Região Metropolitana, vai interligar Natal e Extremoz, percorrendo o mesmo trajeto usado hoje pelos trens da CBTU

Cavalcanti informou, ainda, que depois da entrega do projeto, a CBTU deverá abrir licitação para a sua execução propriamente dita e implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), com prazo de 40 meses, que vão substituir gradativamente o sistema antigo de transporte ferroviário em Natal.

Antes mesmo da implantação total do VLT, Cavalcanti explica que a CBTU ainda deverá substituir as velhas locomotivas, que são dos anos 70 e estão em uso, por novas locomotivas.  

No entanto, Cavalcanti informou que até maio ou junho a Superintendência dos Transportes Urbanos (STU) em Natal deverá colocar em fase de testes o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de um total de 12 que estão sendo fabricados em Barbalha (CE). “A partir daí vamos receber um veículo a cada dois meses”, estimou ele.

De acordo com o edital de licitação, embora o estudo vise apenas a primeira etapa da implantação do VLT, a empresa contratada também fará estudos operacionais sobre todo o percurso de 56,2 km, que incluem, ainda, o trecho de 17,7 km da linha Sul (Natal/Parnamirim) e ainda 17,2 km  do trecho entre Extremoz e Ceará Mirim, que é o complemento da linha Norte.

A empresa deverá, ainda, fornecer uma simulação de marcha para todo o trecho operacional de 56,2 km, nos dos sentidos de tráfego. “A previsão do intervalo entre uma viagem e outra é de 15 a 20 minutos”, explicou Cavalcanti, o qual confirmou a STU vai definir uma data, no fim de novembro ou começo de dezembro, para apresentar as autoridades e à sociedade como será feita a implantação da  a primeira etapa do VLT.

Afora esse projeto, Cavalcanti já confirmou que já estão no pátio da CBTU, na Ribeira, cerca de 17 mil dormentes de concretos, dos quais dois mil já foram usados, na substituição de dormentes de madeira: “O trabalho é lento, porque a gente não pode parar com o tráfego dos trens”.

Tribuna do Norte

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Câmara de Macaé, RJ, realiza audiência pública para discutir o VLT


Do G1 Região dos Lagos | >> Curta nossa página no Facebook

A Câmara de Vereadores de Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, vai promover nesta quarta-feira (13) uma audiência pública para discutir o projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), desde a concepção até a auditoria realizada pela atual gestão municipal. A audiência acontecerá às 19h, no Plenário da Câmara, na Avenida Rui Barbosa, nº 197, no Centro.

A sessão colocará frente a frente o atual prefeito Dr. Aluízio Junior e o antecessor, Riverton Mussi, que começou o projeto do VLT, que nunca saiu do papel. A sessão é um evento aguardado por muitos na cidade. 

O convite foi enviado pela assessoria de imprensa aos veículos de comunicação na tarde desta segunda-feira (11). O conteúdo, além de explicitar o "embate" dos dois prefeitos, promove o vereador que propôs a audiência pública.  

"Duelo de prefeitos em Macaé Riverton x Aluízio no caso do VLT. O vereador Maxwell Vaz promoverá na Câmara, quarta-feira, das 13h às 19h, audiência pública sobre o VLT.  Todos vão dar explicações. Dr Aluízio diz que fez auditoria e que o VLT não serve. O ex-prefeito Riverton confirmou presença com sua equipe e diz que vai provar que o projeto é viável e tem contratos com governo federal e estadual. O debate vai esclarecer quem tem razão", diz o texto enviado antes do convite.

Audiência sobre retorno do transporte ferroviário de passageiros para região Metropolitana de Campinas acontece em Vinhedo no dia 28


Autoridades da região se reúnem na Câmara de Vinhedo, no próximo dia 28/11, para debater o regresso do transporte ferroviário de passageiros, como uma das alternativas para melhorar a mobilidade urbana na região. 


A audiência é organizada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí, que reúne representantes da sociedade civil, deputados e vereadores que defendem a viabilidade da extensão dos serviços da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano) até Campinas, passando pelos municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos.

Para o coordenador da Frente, o vereador e presidente da Câmara de Valinhos, Lorival Messias de Oliveira (PROS), as audiências tem servido de subsídio para a campanha, iniciada ainda em 2011. “Estamos retornando com as audiências, pois acreditamos que hora é da população se movimentar e expor seus ideais. O nosso modelo de transporte público está ultrapassado e não podemos mais tolerar o transporte rodoviário como uma única alternativa para o país”, destacou.

Além do vereador Lorival, compõem a coordenação da Frente Parlamentar o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias Paulistas, Francisco Aparecido Felício, o vereador de Louveira, Reginaldo Lourençon (PSDB) e o suplente de vereador de Vinhedo, Carlinhos Paffaro (PR).  A audiência é aberta a toda a população que poderá se manifestar e trazer suas sugestões.

Serviço:

Audiência Pública sobre Retorno do Trem
28 de novembro às 19h
Câmara Municipal de Vinhedo (Av. Dois de Abril, 78 – Centro).
Maiores detalhes com Ana Cândida Briski ou Celino Soares pelo fone: (19) 3829-5355