sexta-feira, 30 de maio de 2014

Benefícios do trem regional são discutidos no Parlamento Metropolitano

Várias moções foram apresentadas e sugeridas na reunião para integrarem próximas pautas


Com grande representação regional, o Parlamento Metropolitano realizou nesta sexta-feira, 30, em Americana, reunião mensal para discutir os benefícios do trem Metropolitano para a RMC.

Participaram da mesa que conduziu os trabalhos, o presidente do Parlamento Metropolitano, Lorival Messias de Oliveira, o presidente da Câmara de Americana, Paulo Chocolate, a vice-presidente da Câmara de Holambra Jacinta Heijden e os palestrantes: Francisco Aparecido Felício, “França” (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas) e Antonio Carlos Fernandes Lima Junior (Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e Tribunais de Contas Municipais).

Em sua explanação, o presidente do Sindicato deu detalhes sobre o projeto do trem regional anunciado pelo governo do Estado, cujas obras estão previstas para iniciarem em 2015. Também destacou a importância de um novo modelo de transporte que atenda a região e que possa ser interligado aos demais. “A cada dois dias em São Paulo a CPTM e o Metrô transportam a população inteira da cidade. Isso vem demonstrar que a população é adepta a esse tipo de transporte. São mais de 5,6 bilhões de pessoas transportadas em um ano somente na capital”, informou.

França também falou sobre o incentivo fiscal dado pelo governo federal para aquisição de automóveis novos e o impacto desse crescimento nas rodovias e nos municípios, que já estudam pedágios urbanos, como Americana. “Não adianta fugirmos. A solução para a mobilidade passa pela ferrovia. Não podemos pensar individualmente, apenas enquanto municípios, mas na região com um todo. A alternativa é a ferrovia, essa que foi renegada no passado” e finalizou pedindo o engajamento das autoridades regionais para exigirem do governo do Estado agilidade na implantação do projeto.

Fenalegis como parceira das instituições
A importância dos Fóruns Legislativos como parceiros no resgate das instituições foi o tema da segunda palestra do dia, com a participação do presidente da Fenalegis (Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e Tribunais de Contas Municipais), Antonio Carlos Fernandes Lima Junior.

Antonio Carlos fez uma breve apresentação da instituição e de como ela atua, auxiliando na capacitação dos agentes públicos e servidores (efetivos ou em comissão). Detalhou um dos eventos oferecidos pela instituição, os Fóruns Legislativos, que oferecem às câmaras cinco palestras no mesmo dia, com temáticas modernas do relacionamento do legislativo com a sociedade, procurando trazer profissionais e especialistas com ângulos diversos para poder gerar informações amplas e plurais. “Estamos à disposição de vocês, nós queremos ser parceiros no resgate das instituições, queremos ajudar a capacitar o agente e o servidor para prestar um serviço com cada vez mais qualidade a nossa sociedade”.  

Proposições aprovadas
Na parte das proposições, foi aprovada Moção de Apelo ao Governador para inclusão dos municípios de Pedreira e Jaguariúna nas categorias de “município estância” ou de “interesse turístico” de autoria do presidente da Câmara de Pedreira, José Serra.

Também destinada ao governador, recebeu aprovação unânime, Moção de Apelo para remanejamento de possível construção de presídio entre as cidades de Limeira e Santa Bárbara d’Oeste de autoria do vereador Kadu Garçom.

Por sugestão dos vereadores cosmopolenses, foi aprovada Moção de Apelo à Concessionária Rota das Bandeiras, para implantação de passarela na Rodovia SP-332, a fim de contemplar os moradores dos bairros s bairros Jardim Santana e Parque Real, mais conhecido por “Nosso Teto”.

Minuta de projeto de lei dispondo sobre a realização de uma Campanha Regional Antipichação, sugerida pelo presidente Lorival, também recebeu aprovação.  “O Parlamento é feito com a participação de cada um dos vereadores e das cidades envolvidas. Felizmente as reuniões tem sido positivos e muitas das demandas apresentadas estão recebendo a devida atenção”, salientou Lorival. 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Frente Parlamentar Ferroviária recebe apoio do Prefeito de Vinhedo, Jaime Cruz.

Coordenadores do movimento estão percorrendo a região para pedir apoio aos chefes do Executivo para agilizar a implantação do trem de passageiros


Mais um prefeito da região demonstrou apoio à Frente Parlamentar Ferroviária que pleiteia o regresso do trem de passageiros. Na quarta-feira, 28, o prefeito de Vinhedo, Jaime Cruz, recebeu em seu gabinete os coordenadores da frente, reforçando o interesse do município em reativar o trem de passageiros.

Para o coordenador da frente, vereador Lorival Messias de Oliveira (Valinhos), este é o momento da região se mobilizar, solicitando agilidade na implantação do trem regional. “Aquilo que era impossível está se tornando realidade. Agora precisamos do apoio dos prefeitos da região para agilizar o processo, demonstrando ao governo estadual que os municípios da nossa região têm interesse em receber o trem”, explicou. 

Além do vereador Lorival, participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, Francisco Aparecido Felício (França), os diretores do sindicato: Ariovaldo Bonini e José Antonio Matias; os vereadores que integram a campanha desde 2011: Carlinhos Paffaro (Vinhedo) e Reginaldo Lorençon (Louveira) e também o presidente da Câmara de Vinhedo, Rubens Nunes.

O prefeito de Vinhedo confirmou que o projeto tem o apoio da população de Vinhedo e que toda a região merece ser contemplada com um novo modelo de transporte. “Só louco para não apoiar essa iniciativa que vai beneficiar a todos. Nós queremos o trem de volta e tudo o que pudermos fazer para colaborar, será feito”, afirmou, citando o congestionamento das rodovias com um dos principais motivadores para o retorno do trem.

França explicou que está previsto para o próximo mês a publicação do edital para contratação da empresa e que apesar disso, as autoridades da região não foram chamadas para conhecer o projeto. “Os estudos de viabilidade técnica e operacional já foram concluídos. Nós temos informações que as obras começam em 2015 e com término previsto para 2019, por meio de parceria público privada. É necessário que toda a região esteja engajada com os benefícios do projeto e comecem a se adequar desde já”.

Desde janeiro a Frente Parlamentar Ferroviária aguarda a vinda do Secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que se comprometeu em realizar uma explanação aos prefeitos e vereadores sobre o projeto.

Jaime Cruz indagou os presentes sobre a situação das Estações Ferroviárias, a maioria delas já tombadas ou em processo de tombamento. Os representantes do sindicato explicaram que provavelmente elas não serão utilizadas, já que será necessário modernizá-las. “A previsão é que novas estações sejam viabilizadas na mesma região, mas não necessariamente no mesmo local, pois o trem deverá ser interligado a outros tipos de transporte”, completaram.

Próximas audiências
Na sexta-feira, 30, o trem regional será um dos temas da reunião do Parlamento Metropolitano da Região de Campinas que discutirá os benefícios deste tipo de transporte para a RMC.

Na próxima semana a frente estará reunida com o prefeito de Louveira, Junior Finamori, para pleitear seu apoio ao projeto junto ao Aglomerado Urbano de Jundiaí, o qual o município vizinho faz parte.

Hortolândia e Americana já solicitaram à frente a realização de audiências públicas para discutir com a população o regresso do trem de passageiros. A previsão é que ambas sejam realizadas ainda no mês de junho.

Benefícios do retorno do trem
Os vereadores Carlinhos Paffaro e Reginaldo Lorençon destacaram alguns dos benefícios do projeto para a região. Entre eles, está o fato de que o trem não concorrerá com outros tipos de transporte. “Com a implantação do trem, certamente haverá aumento da utilização dos ônibus, pois o cidadão deixará o carro em casa. Ele deverá somar”.

Segundo os coordenadores da frente, além de desafogar o trânsito, o trem deverá propiciar melhorias significativas na mobilidade urbana da região, oferecendo um transporte rápido, seguro, econômico e não poluente.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Os erros das políticas públicas no Brasil: a opção pelo rodoviarismo

Por Garibaldi Rizzo - Diário da Manhã


O Brasil tem a quinta maior área territorial do planeta. Considerando as terras contínuas, possui a quarta maior extensão entre todos os países do mundo. Em um país de dimensões continentais como o nosso, o transporte rodoviário foi  opção como o principal modal utilizado para transportar cargas em detrimento aos outros moldais como o transportes ferroviário e hidroviário.

O rodoviarismo no país teve origem com o ex-presidente Washington Luis, que em discurso em 1920 citou a célebre frase “Governar é povoar; mas, não se povoa sem se abrir estradas, e de todas as espécies; governar é, pois, fazer estradas"!

Mas foi durante a presidência de Juscelino Kubitschek, ao final da década de 1950, que o rodoviarismo foi implementado de maneira contundente, a intenção de Kubitschek foi integrar o Brasil, principalmente com a transferência da capital para Brasília, no coração do território brasileiro.

A política adotada por JK era ampliar a malha rodoviária para atrair empresas internacionais do ramo automobilístico e suas empresas correlatas, tais como de autopeças, componentes elétricos, lubrificantes etc. Em nome dessa estratégia de atração de capitais e geração de empregos, as ferrovias, que tiveram maior importância durante o período do ciclo do café, foram sucateadas e desprezadas em favor do rodoviarismo.

O modal rodoviário corresponde hoje a 58% do transporte de carga do Brasil. De acordo com dados oficiais do governo federal, o Brasil detém aproximadamente um milhão e meio de quilômetros de rodovias não pavimentadas, contra cerca de 200 mil quilômetros de rodovias pavimentadas. As condições da maioria das estradas de rodagem do país são precárias no que diz respeito à qualidade da pista, sinalização e segurança. O país perde competitividade por conta da má conservação das estradas, pois a demora em entregar as matérias-primas e os produtos acarreta custos.

Já a ferrovia no Brasil teve início em 1854, e prosperou até o final da década de 40 do século XX. Quando atingiu o seu ápice em tamanho, com 36.000 quilômetros. A partir dai decresceu, tendo hoje 29.000 quilômetros. Sua decadência deveu-se à chegada da indústria automobilística. O que ocorreu na década de 50 do século passado.

É fácil imaginar o que teria ocorrido com a economia brasileira, e sua chance de crescimento, se tivéssemos dado mais atenção à ferrovia. E se a utilizarmos nas longas distâncias. Essa mudança na matriz de transporte, com transferência de cargas do modo rodoviário para o ferroviário, significaria uma redução nos custos de transporte. Implicando em mercadorias a preços menores nas prateleiras do varejo, com mais consumo.

Não há como se discutir a importância da ferrovia e o que ela pode representar ao país. Portanto, devemos lamentar o Estado ter relegado a ferrovia a essa situação, imaginando-a descartável até 1996. Mas o Estado foi obrigado a privatizar as suas operações. A ferrovia renasceu a partir disso, tendo passado de 18% a 26% da carga entre 1996-1999 até 2011. O modal ferroviário desafoga as rodovias, diminui o quantitativo de acidentes, contribui grandemente para a não degradação da pavimentação das rodovias, além de outros efeitos indiretos altamente positivos para as prefeituras, os estados e o governo federal; esse modal contribui grandemente para a redução dos índices dos preços inclusive para o consumidor. Por tais razões a ferrovia é o modal mais utilizado nos países mais desenvolvidos, nos mais competitivos e nos de melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU.

Voltando os olhos atualmente para Goiás verificamos que o território goiano é servido por 685 quilômetros de trilhos, pertencentes à Ferrovia Centro-Atlântica, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce e sucessora da antiga Estrada de Ferro Goiás e da Rede Ferroviária Federal. Essa empresa ferroviária percorre com seus trilhos a região sudeste do Estado, passando por Catalão, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, chegando até Anápolis, Senador Canedo e indo até a capital federal.

Agora, passados quase 100 anos da chegada dos trilhos em Goiás, a Ferrovia Centro-Atlântica, em operação no território goiano e a Ferrovia Norte-Sul, em fase de construção, continuam sendo alternativas viáveis de transportes eficientes e de baixos custos de operação, quando comparado com o rodoviário. Compete aos goianos, principalmente através das sociedades de classes e de seus representantes políticos, lutarem para o fortalecimento desse modelo de transporte.    

Esta situação gerada pela opção no modal rodoviarista não concentrou só no transporte de cargas, o transporte de passageiros urbanos e interurbanos também teve esta opção pelo rodoviarismo, um erro estratégico dos governos Federais.

Durante o Governo de Henrique Santillo foi montado um Grupo Executivo sob o comando do Engenheiro Júlio César Costa, estudavam na época a respeito da oportunidade de um metrô de superfície em Goiânia, aproveitando o leito ferroviário então existente de Campinas até Trindade e o trecho em operação de Campinas a Senador Canedo.

Era meta também o planejamento de uma linha complementar ao longo do Córrego Botafogo, cortando Goiânia de norte a sul, constituiria importante complemento para o trecho tronco Trindade - Senador Canedo. Dessa linha, sairia outra, circular, pelo Córrego Areião, seguindo pela à época erma região dos Setores Marista, Bueno e Jardim América, e que terminaria no do tronco Trindade-Senador Canedo, junto ao Córrego Cascavel. Esses trechos fariam do idealizado metrô um sistema que interligaria quase dois terços das linhas de ônibus da época, diminuindo grandemente os tempos de viagem e protegendo o centro da cidade contra futuros excessos de tráfego automotivo e de movimentação de passageiros urbanos, dentro dos preceitos de uma economia urbana dinâmica e tecnicamente.

A ideia do metrô de Goiânia, portanto, não é nova, por ocasião da implantação do Situ - Sistema Integrado de Transporte Urbano, no governo de Irapuan Costa Júnior, 1975 a 1979, o grupo executivo do Situ já havia vislumbrado a oportunidade e as condições de estudar a ideia devido ao fato de já existir um leito ferroviário aproveitável a baixo custo comparado, exatamente no eixo então de mais significativo crescimento metropolitano, o eixo leste-oeste. Com o PDTU de 1984-1986, a ideia se consolidou.Esta visão já demonstra que era persistente o interesse em se pesquisar a potencialidade da ferrovia para serviços urbanos mesmo que um dia se tornassem intensos no perímetro da região metropolitana de Goiânia,

Mas infelizmente uma sucessão de erros estratégicos inviabilizou este sonho, tais como:  a construção da Avenida leste-oeste, retirando os trilhos, demolindo os viadutos e dando preferência pelo transporte individual, a construção das marginais Botafogo e Cascavel priorizando o carro, sem nenhuma preocupação nem com o transporte coletivo, a venda das instalações da Rede Ferroviária para uma rede de Supermercados, a construção da Câmara Municipal de Goiânia, um conjunto de prédios de apartamentos ,alguns trechos de outras vias públicas, o Conjunto Vera Cruz e invasões ocupam o antigo leito do trem.

todas gargalos que impedem agora a viabilização deste projeto.  Atualmente seria muito mais caro, difícil e demorado construir a linha Trindade Senador Canedo.

Esta não opção pelo metrô de superfície obriga agora a construção do VLT, no eixo leste e oeste da Avenida Anhanguera, de forte impacto ambiental e econômico no município, fora a falta de opções para os eixos norte e sul, a não ser os BRT. Esse anel proposto por Santillo, interligaria o sistema de metrô com mais da metade das linhas de ônibus da cidade e permitiria a rápida transferência dos passageiros de uma para outra entre quase 70% das linhas de ônibus do aglomerado urbano de Goiânia. Esse anel distribuidor não constou de nenhuma proposta concreta porque, já por 1988, se notava que o metrô de superfície perdera o atrativo político eleitoral e, por tendências políticas conflitantes e opostas, futuros candidatos ao governo de Goiás não tinham a intenção de esposar a ideia dessa modalidade de transporte urbano de massa.

Hoje constatamos que a malha ferroviária brasileira está sucateada, a nova realidade do mundo exige transporte ferroviário, sobretudo para cargas e passageiros e, num país como o nosso, os trens de alta velocidade são inevitáveis. Basta ver eixos como Rio, São Paulo e Campinas.

Esperamos que o trecho Goiânia-Brasília tenha suficiente demanda para justificar um trem-bala do modelo japonês ou do modelo Paris-Londres. Agora, é esperar que o País volte a correr nos trilhos em alta velocidade e tenha fôlego para abrigar obras desse porte.

(Garibaldi Rizzo, arquiteto e urbanista, presidente do Sindicato de Arquitetos e Urbanistas de Goiás)

sábado, 3 de maio de 2014

Trem regional Jundiaí-Americana atrai interesse de 4 grupos

Por Bruno Bacchetti | Correio Popular

   
Quatro grupos estão interessados em assumir o projeto do trem regional, que irá ligar Americana até São Paulo, passando por Campinas e outras cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) localizadas no trajeto.

Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o edital para a licitação das obras será publicado ainda neste semestre. A estimativa é que a implantação do projeto tenha início em 2015, começando por Americana e com conclusão em 2019. O trem regional será construído através de uma Parceria Público Privada (PPP) e o custo ainda está sendo calculado pelo governo estadual.

“O governador tem nos cobrado para que o edital ocorra neste semestre, até 30 de junho. Quando começamos os estudos do trem regional havia um grupo sondando, hoje são quatro grandes grupos que estão acompanhando os estudos. A situação é muito mais interessante do que há cinco ou seis anos atrás. É lógico que o projeto é viável”, disse Jurandir.

De acordo com Jurandir, os grupos interessados no projeto pretendem iniciar as obras por Americana, e na medida em que os trechos forem finalizados já entrarão em operação. Por isso, ele acredita que a ligação entre Campinas e Americana esteja pronta bem antes dos quatro anos previstos para a implantação total do trem.

“De Americana a Campinas e Jundiaí será utilizado o traçado já existente. De Jundiaí até São Paulo tem o trecho de serra e é mais complicado. Pode ocorrer de algum trecho se antecipar. Assim antecipa a arrecadação da receita tarifária e nós também pagaremos as contraprestações, o que é um grande ganho para a iniciativa privada”, afirmou.

Atualmente, estão sendo analisados os custos totais da obra e também da operação a partir do momento em que o trem começar a funcionar. Além disso, é preciso analisar quem são os proprietários da terra por onde passará o trem e avaliar cada situação.

“Estamos definindo e contratando essas obras todas até o final do ano. Falta ver a posse de terra, são três ou quatro agentes que têm a propriedade de terra e tudo isso é um imbróglio. Estamos calculando qual é o montante a aportar e qual é o custo de operação anual”, disse.

Americana

O prefeito de Americana, Diego De Nadai (PSDB) ficou animado com a possibilidade do trem regional começar a ser construído por Americana. Para ele, o transporte ferroviário de passageiros é o principal projeto de mobilidade urbana e irá beneficiar o tráfego de todas as cidades da região. “Esse projeto vai impactar todas as cidades da região. Nós todos sabemos que em vários países do mundo o principal meio de transporte é o trem. A população de Campinas e as cidades interligadas com certeza vão utilizar e isso vai impactar positivamente”, destacou.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Saiba o que é VLT



Esta sigla VLT refere-se a um "Veículo Leve sobre Trilhos", que é um pequeno trem urbano e movido a eletricidade. Seu tamanho permite que sua estrutura de trilhos se encaixe no meio urbano existente. O VLT é uma espécie de Metrô de Superfície, ou mesmo um "bonde" moderno tornando-se alternativa de transportes em cidades como Campinas, Maceió e Recife ou entre cidades de médio porte como o Trem do Cariri entre Crato e Juazeiro do Norte, e Arapiraca. Fortaleza e Natal possuem um projeto de VLT para a Copa do Mundo de 2014, já que elas participarão do evento como sede. Salvador também possui um projeto de VLT, no qual o atual sistema de trens suburbanos seria adaptado e convertido num sistema de VLT, para futuramente se integrar com o sistema de metrô da cidade, Também João Pessoa possui um projeto para implantar um VLT. Todavia, as únicas cidades com projeto em fase execução até agora são Brasília e Cuiabá. Santos-SP, iniciou suas obras de instalação do VLT.