sábado, 28 de junho de 2014

Câmara de Macaé, RJ, aprova cessão de composições do VLT

Do G1 Região dos Lagos

A Câmara de Macaé, no interior do estado do Rio, autorizou a Prefeitura a ceder as composições do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ao Governo do Estado, tendo em troca a garantia de receber os R$ 45 milhões em investimento para construção do Arco Viário de Santa Teresa. Com isso, o município receberia de volta os R$ 15 milhões investidos para a compra das máquinas que nunca saíram das estações, no Centro da cidade.

Foram 13 votos a favor e quatro contra o projeto. A Prefeitura, por meio de nota, informou nesta quinta-feira (26) que o projeto terá 15 dias para ser sancionado pelo prefeito. Após a sanção e publicação da lei seguirão os trâmites para cessão do bem, mas não disse em quanto tempo a cessão será realizada.

O executivo municipal voltou a afirmar que o atual projeto é "inexequível" e engrandeceu o projeto do Arco Viário. Disse que a nova estrada irá permitir uma melhor circulação dos veículos e promover importante integração viária, tornando-se uma rodovia industrial relevante para o plano de mobilidade de Macaé e região.

No ano passado uma auditoria apontou irregularidades no projeto. Na época o prefeito da cidade, Dr. Aluízio Junior afirmou que irregularidades como compra de composições antes que garantias financeiras fossem confirmadas por entidades financeiras, como a Caixa Econômica Federal, contribuíram para que o trilho nunca tenha circulado.

O projeto foi lançado em 2009 Pela prefeitura de Macaé, que investiu R$ 15 milhões na compra dos veículos. O valor total da estrutura chegou a R$ 25 milhões. As quatro composições do veículo têm capacidade para transportar 350 passageiros. A previsão para inauguração do "Metrô Macaé" era julho de 2012, mas nunca rodou.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Japão vai lançar trem bala com banheira e deck para observação


A companhia ferroviária japonesa East Japan Railway, ou simplesmente JR Higashi, anunciou o lançamento de um trem-bala em Yamagata, uma província do Japão, que virá equipado com banheiras onde os passageiros podem aquecer os pés com água morna e outras mordomias dignas de um hotel 5 estrelas. O novo trem ainda não tem nome, mas deverá ser algo muito pomposo, assim como seus vagões.




Os diretores da companhia afirmaram que as operações estão previstas para começar no verão de 2017 e o novo transporte será um dos mais luxuosos do país. Serão 10 vagões, com lugares para 34 passageiros e  mimos como deck de observação e um vagão-restaurante com bar e lounge. O trem mais luxuoso que circula pelo Japão atualmente é o Kyushu Seven Stars, muito comparado ao Expresso do Oriente, um dos mais famosos do mundo. Confira algumas imagens e prepare-se para entrar na velocidade da luz!


segunda-feira, 23 de junho de 2014

1ª locomotiva nacional Progress/MGE


A primeira locomotiva nacional da Progress Rail/MGE está em fase de testes operacionais na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Natal. Ela foi entregue em março e faz parte do Programa de Modernização do sistema de transporte de passageiros da capital do Rio Grande do Norte.

A locomotiva é do modelo PR 7 de 700HP e esta equipada com motor diesel eletrônico, controle de tração microprocessado, freio eletrônico, ar condicionado e sistema de monitoramento por câmeras. Os carros estão sendo produzidos em Patterson, nos Estados Unidos, e em Hortolândia, São Paulo.

A aquisição das duas locomotivas (Progress Rail/MGE) e de 12 composições de Veículos Leves Sobre Trilhos -  VLT (Bom Sinal) faz parte do projeto de modernização do sistema e trens urbanos de Natal, fruto dos investimentos do Governo Federal, por meio do PAC Equipamentos, no valor de 154 milhões de reais. Desse montante, 144 milhões foram investidos para a aquisição dos 12 VLT e 10 milhões para as duas locomotivas.

Revista Ferroviária

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Trilhos para chegar a Confins

Por Bárbara Ferreira

O governo de Minas lança nesta quarta um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a criação de projeto de transporte metropolitano sobre trilhos que ligará o centro de Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital. O procedimento possibilita uma consulta geral em que todos os interessados – iniciativa privada, centros de pesquisa e universidades – podem apresentar sugestões de modelos que tenham o melhor custo-benefício. Especialistas ouvidos por O TEMPO destacam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o monotrilho como as melhores opções para o trecho. O PMI terá uma duração de 120 dias, e, ao fim desse prazo, o governo escolherá a melhor proposta de modal e traçado para o trecho.

O especialista em engenharia de transporte e trânsito Márcio Aguiar explica que o trecho não comporta o metrô porque é um ponto de demanda média. “Nesses casos, temos o VLT e o monotrilho. Os dois têm um custo aproximado e suportam a demanda da região. A principal diferença é que o monotrilho é suspenso e não altera o trânsito que já existe”, revela o engenheiro.

Aguiar acredita que, nesse caso, o monotrilho traria mais benefícios, já que é suspenso e sua capacidade pode ser alterada de acordo com a demanda. “Nesse tipo de transporte, o número de vagões pode variar, alterando sua capacidade. Podemos trabalhar em Belo Horizonte com carregamento menor. O monotrilho é um sistema igual ao trem. Cada módulo pode carregar quase mil passageiros”, avaliou.

Os custos, segundo ele, variam bastante. Para a instalação do monotrilho, seriam gastos aproximadamente R$150 milhões por quilômetro, enquanto o do VLT – que é mais barato – ficaria em R$ 100 milhões. No quesito rapidez, os dois modelos estão muito próximos, chegando a uma velocidade média de 80 km/h.

Para o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em planejamento de transporte urbano Dimas Alberto Gazzola, os dois modelos são opções viáveis, mas o VLT é mais barato e, como não existem tantas ocupações urbanas no trecho, é uma opção melhor que o monotrilho. “O monotrilho é um exagero para a região. É uma distância muito grande para uma demanda relativamente pequena”, afirma.

Uma sugestão do professor Marcio Aguiar é montar uma linha de monotrilho que saia da Lagoinha – onde pode convergir com o BRT e o metrô da capital – e que passe por cima do canteiro central da avenida Pedro II, passando pela Pampulha e indo até Confins.

Lançamento

Evento. O Projeto de Manifestação de Interesse (PMI) para o transporte será lançado pelo governador Alberto Pinto Coelho, nesta quarta, às 11h, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa.

Outros projetos

Contagem/Betim.  Os levantamentos para a implantação de um transporte de passageiros sobre trilhos entre Betim e Contagem, na região metropolitana da capital, estão previstos para começar ainda neste ano. No último sábado, a empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas), ligada à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), publicou aviso de licitação para a contratação de estudos de engenharia para fazer o projeto executivo.

Linha. A ideia é usar uma linha ferroviária que já existe entre as duas cidades e que liga os bairros Jardim das Alterosas, em Betim, e Eldorado, em Contagem. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, destinado à mobilidade urbana.

Trem. Existe também o projeto Trem (Transporte Sobre Trilhos Metropolitano), que prevê a reativação ferroviária e a operação do serviço de transporte de passageiros em parte dos 500 km de trilhos existentes na região metropolitana e no entorno.

Lotes. O projeto Trem é dividido em três lotes. O primeiro liga as cidades de Divinópolis, Betim, Belo Horizonte e Sete Lagoas. Já o segundo passa por Belo Horizonte, Brumadinho, São Sebastião das Águas Claras (Nova Lima) e Eldorado. O terceiro abrange Belo Horizonte, Nova Lima, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto.

Andamento. O projeto foi apresentado em 2011 e é de responsabilidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana. A reportagem de O TEMPO tentou entrar em contato com a agência para saber mais detalhes sobre o andamento do estudo, mas não conseguiu falar com os responsáveis.

Veículos suspensos são opção

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Gazzola afirma que, se a demanda for exclusivamente para usuários do aeroporto, outra opção seria um sistema com carros suspensos sobre trilhos.

Segundo ele, cada veículo suportaria seis passageiros e passaria pelas estações a cada um minuto. O professor explica que esse modelo já é usado em algumas cidades da Europa, mas ressalta que só seria viável caso fosse de uso exclusivo de passageiros do aeroporto.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Prefeitos querem linha de trem ligando a cidade de Alagoinhas a Salvador


O prefeito Ademar Delgado reuniu na tarde de segunda-feira (16/06) com gestores de municípios da Região Metropolitana e adjacências para que juntos possam atender aos interesses da população que vive nesses locais.

Diversas ações que integram a região foram pautadas, com destaque para o trem de passageiros ligando a capital a Alagoinhas (124 quilômetros), ampliando a mobilidade urbana dos cidadãos.

“Nós convidamos os prefeitos para discutir interesses em comum e todos concordam que o trem vai facilitar a vida daqueles que moram nessas cidades. No entanto, esta é uma ação em que vamos precisar muito do governador para levar esse serviço à população”, comentou o prefeito Ademar.

O prefeito de Simões Filho, Eduardo Alencar (PSD), acredita que o trem vai “dar vida” para a região e otimizar a mobilidade urbana. “Isso vai retirar um fluxo de veículos da BR-324 e a população vai chegar mais rápido em seus destinos, evitando congestionamentos”, comentou.

A prefeita de Dias d’Ávila (PT), Jussara Nascimento, lembrou que por muito tempo o transporte ferroviário era utilizado por passageiros. “É o desejo da população retornar a este tipo de transporte”.

Também estiveram presentes ao encontro o prefeito de Alagoinhas, Paulo César Simões (PDT), Antonio Magno de Souza (PT), de Vera Cruz, Geranilson Requião (PT), de Catu e Maria das Graças Leal (PT), de Araçás.

Foto: Agnaldo Silva

Tribuna da Bahia

Obras de modernização alteram circulação da CPTM

Por: Égon Rodrigues - Diário de São Paulo


Neste feriado e fim de semana, 19, 20, 21 e 22 de junho, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) continuará com as obras de modernização em algumas de suas linhas. Segundo informações divulgadas pela empresa na tarde desta quarta-feira, 18, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos.

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)

Na quinta-feira, 19, das 4h às 9h, os trens circularão com intervalo médio de 20 minutos em toda a linha. As principais mudanças serão nos equipamentos de via permanente entre as estações Lapa e Piqueri.

Domingo, 22, das 4h às 17h, a circulação ficará interrompida no trecho entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, devido às obras de modernização no sistema de rede aérea, sinalização e equipamentos de via.

Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão nas estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, com parada na Estação Pirituba para embarque e desembarque.

As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio estimado pela CPTM será de 21 minutos entre Luz e Palmeiras-Barra Funda e de 15 minutos entre Perus e Jundiaí. 

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno) 

Domingo, das 4h até meia-noite, haverá manutenção no sistema de rede aérea  entre as estações Presidente Altino e General Miguel Costa. O intervalo médio será de 25 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) 

No sábado, 21, das 21h até meia-noite, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Santo Amaro e Autódromo. A companhia estima um intervalo médio de 22 minutos entre Osasco e Grajaú.

Já no domingo, das 4h às 17h, serão realizadas obras de modernização na passarela de acesso à ciclovia entre as estações Pinheiros e Cidade Jardim. O intervalo médio estimado pela CPTM será de 22 minutos entre Osasco e Grajaú.

Devido à manutenção da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno), os trens da Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) circularão no trecho entre as estações Grajaú e Presidente Altino. Os passageiros precisarão fazer transferência na Estação Presidente Altino para completar a viagem.

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

No domingo, das 8h às 16h, haverá serviços de manutenção nos equipamentos de via permanente  entre as estações Mauá e Rio Grande da Serra. O intervalo médio estimado será de 10 minutos entre Brás e Mauá e 20 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra. 

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana) 

Na sexta, 20, das 22h até meia-noite, os trens circularão com intervalo médio de 35 minutos entre as estações Brás e Calmon Viana, em razão das obras na rede aérea e equipamento de via permanente.

Sábado, das 15h até meia-noite, os trens circularão com intervalo médio de 35 minutos entre as estações Brás e Calmon Viana, em razão das obras na rede aérea e equipamento de via permanente. A circulação ficará interrompida neste mesmo trecho no domingo, das 4h até meia-noite, em função das obras e da manutenção de equipamentos de via permanente e sistema de rede aérea.

Para atender aos usuários, também serão disponibilizados ônibus de conexão. A opção para os usuários no trecho entre as estações Brás e Tatuapé serão os trens do Expresso Leste.

Ônibus de conexão

Haverá ônibus de conexão, nas seguintes estações:

- Tatuapé a Itaim Paulista: ônibus com paradas para embarque e desembarque na Estação São Miguel Paulista.

- Itaim Paulista a Poá: ônibus com paradas para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré.

As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações.

Os fantasmas do Metrô em dia de Copa

Diário do Povo mostra quem são as pessoas que, por opção ou obrigação, tiveram de encarar os vagões das linha

A estação Consolação às 14h28 e às 16h / Leo Martins/ Diário SP
Por: Filipe Sansone 

Às 15h,  a maior parte das estações do Metrô da capital estava abarrotada de passageiros, sobretudo as que  fazem interligação com outras linhas do próprio Metrô, da CPTM e da EMTU. Uma hora depois, no entanto, enquanto os jogadores do   Brasil cantavam o hino nacional ao lado dos mexicanos,  o cenário era totalmente diferente: corredores vazios e trens com muitos lugares para sentar. 

Os  que tinham de trabalhar tentavam dar um jeito de saber o placar do jogo. Os dois seguranças da Estação Sé, no Centro, que auxiliavam os poucos passageiros que saíam dos vagões, aproveitaram para perguntar à reportagem se o Brasil estava ganhando. 

“Está sendo um inferno. Entramos às 14h e vamos até às 23h”, disse um deles, que pediu para não ter a identidade revelada.  “Independentemente do jogo, seguimos a escala normal de trabalho e já tivemos de encarar o horário de pico, das 14h  às 15h30”, reclamou o outro.

A atendente de telemarketing Andreia Nunes Ferreira, de 17 anos, estava, às 16h30, na Estação Vergueiro da Linha 1- Azul. “Minha equipe não cumpriu a meta esperada e tivemos de ficar até as 16h. Trabalho na Estação São Judas e moro em Mauá,  na Grande São Paulo. Acho que vou chegar só às 19h em casa. Perdi o jogo, mas pelo menos peguei o Metrô vazio.”

A assistente administrativa Ellen Medeiros, 25, estava, às 16h10,  com uma peruca verde e amarela dentro do Metrô na Estação Consolação da Linha 2 -Verde. Enquanto isso, a seleção já corria há dez minutos atrás da bola em Fortaleza. A meta dela, quando saiu do trabalho, às 15h,  era conseguir chegar às 16h em São Bernardo, onde mora. 

“Saí às 15h, mas fiquei 40 minutos parada no ônibus até chegar à Estação Faria Lima (da Linha 4 - Amarela). Vou ver se consigo chegar para o segundo tempo.”

O pedreiro Sandro Rafael,  27, trabalha em Santana, na Zona Norte, e mora em Jandira, na Grande São Paulo. Às 16h50 ele estava na Estação Marechal Deodoro, da Linha 3-Vermelha, para tentar chegar até a Barra Funda e pegar um ônibus para casa. Nem no rádio ele acompanhava o jogo.

Na correria, meninas fazem a maquiagem na plataforma

Como não tiveram tempo para fazer a maquiagem antes de saírem da Estação Consolação, a designer Lilian Kozemekin, de 22 anos, e a estudante Aline Spina, 23, resolveram pintar os rostos com faixas de verde e amarelo ali mesmo. Depois, partiram para  um bar na Rua Augusta, onde assistiram ao jogo. “Eu vim do trabalho na Vila Mariana e a Aline veio de casa na Saúde”, conta Lilian. “A gente se encontrou aqui no Metrô para facilitar.” Ao lado, uma centena de pessoas passava apressada para ainda tentar assistir ao confronto contra os mexicanos em uma televisão.

Perto dali, na Estação Liberdade da Linha 1 -Azul, já no meio do jogo, o metalúrgico Marcos Paulo, de 24 anos, voltava da primeira visita à sobrinha, que acabara de nascer. “Ela está em um hospital perto da Estação Paraíso. Agora vou voltar para Osasco, onde moro, e tentar pegar o segundo tempo”, disse Marcos.

Depósitos de trens são declarados patrimônios históricos em Campinas

Do G1 Campinas e Região

O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Condepacc) tombou trilhos de linhas mortas, os depósitos de locomotivas elétricas e a vapor, ferramentas e a alvenaria de uma caixa d'água do Complexo Ferroviário da antiga Fepasa, localizado no Centro de Campinas (SP). Além disso, áreas abertas e o próprio solo do espaço também passaram a ser patrimônio histórico e cultural reconhecido pela cidade. O tombamento foi publicado nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial do município.

O tombamento possibilita a preservação de um "museu a céu aberto" sobre a ferrovia na região, segundo a coordenadora do setor patrimonial da Prefeitura e membra do Condepacc, Daisy Ribeiro. Os itens tombados não eram contemplados pela resolução de 1990 que tornava patrimônio apenas os galpões do complexo ferroviário.

Segundo Daisy, até então não haviam sido concluídos os estudos que permitiam que os bens móveis fossem tombados como patrimônio histórico cultural. Ela informou que pelo menos 50 locomotivas também foram tombadas e que poderão ser futuramente restauradas. "Estamos conversando com a ABPF [Associação Brasileira de Preservação Ferroviária] para restaurar algumas locomotivas para circular na Maria Fumaça", conta.

Complexo tombado por inteiro
A Prefeitura afirma que, com esta resolução, todos os imóveis, espaços e bens do Complexo Ferroviário passaram a ser patrimônio histórico e cultural. De acordo com a publicação no Diário Oficial, foram tombados duas cabinas, os depósitos de locomotivas elétricas e a vapor, o vestiário das locomotivas a vapor, a Casa de Areia, o prédio da administração da casa de carros, a alvenaria da caixa d'água de um antigo pátio circular, o poço, a balança, um bueiro, a Casa do Rádio, a baldeação - assim como o prolongamento metálico dela - , as paredes remanescentes do escritório de baldeação e as torres de distribuição e de iluminação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Já da Companhia Mogiana, foram tombadas a escola ferroviária, o vestiário da antiga quadra de esportes, o restaurante, a contadoria, o vestiário coletivo, a oficina, o museu, o mictório da oficina, o areeiro, os depósitos de ferro, de óleo e bronze e a nova casa de carros. Além disso, tornaram-se patrimônios culturais os espaços vazios entre os imóveis do Complexo Ferroviário e os trilhos das linhas mortas.

Preservação do sistema ferroviário
Entre os itens curiosos do tombamento, está a alvenaria de uma caixa d'água, além de um poço e um bueiro. Segundo Daisy, itens como esses são importantes para a preservação da memória do sistema ferroviário, tendo em vista que são aparatos que possibilitavam a circulação dos trens. "É aparentemente estranho, porém as caixas d'água eram fundamentais para as locomotivas movidas a vapor. Elas eram como se fossem postos de gasolina para o sistema", explica ela.

Sítio arqueológico
Daisy explica que o solo entre os galpões também passou a ser patrimônio, tendo em vista que há vestígios de que o local possa ser um sítio arqueológico recente. "Há indícios de que a região seja um sítio arquiológico histórico, com objetos de 100 a 200 anos". Ela afirma que ainda deve ser feito um diagnóstico para a exploração da área, mas que era necessário realizar o tombamento primeiro. A membra do Condepacc explica ainda que, com o tombamento do solo, será possível investigar as ligações subterranêas que abasteciam outras estações com água, o "combustível" das locomotivas a vapor.

Ministro diz que BRTs são soluções para a mobilidade urbana


O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, disse na última segunda-feira (16), em Niterói (RJ), que os investimentos em corredores exclusivos, os chamados BRTs, estão sendo destinados para todo País. De acordo com o ministro, o modal é uma das principais alternativas para o desenvolvimento dos municípios. "A solução da mobilidade urbana nas grandes cidades passa por investimentos como esse aqui em Niterói, com a construção da Transoceânica, e como é o caso da Transcarioca, no Rio de Janeiro, e dos corredores em Belo Horizonte que entraram em operação recentemente", afirmou Gilberto Occhi durante o lançamento do edital de contratação para as obras do BRT Transoceânica.

Para o ministro, a falta de projetos é um dos grandes gargalos para os investimentos no setor da mobilidade urbana. "É importante que o Brasil se acostume a preparar projetos, pensar de maneira planejada para o futuro, para que o governo federal continue investindo em obras importantes para a população", disse o ministro das Cidades.

Gilberto Occhi também informou que a decisão de oferecer condições diferenciadas de financiamento público aos municípios só é viável por meio das condições de pagamento facilitadas pelo governo federal, com prazos mais longos e taxas de juros reduzidas.

O governo federal já investiu aproximadamente R$ 93 bilhões em mobilidade urbana no País que, somados aos R$ 50 bilhões do Pacto Nacional para novos empreendimentos, totalizam cerca de R$ 143 bilhões de recursos disponíveis para obras e projetos.

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, destacou que foi preciso vencer diversas etapas antes de realizar o lançamento do edital da Transoceânica, como a elaboração do projeto básico do empreendimento e a seleção da proposta pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana. "As pessoas acham que é fácil chegar no dia de hoje. Precisamos vencer etapas que demandaram tempo e esforço para tornar viável e possível esta obra", afirmou Neves.

Para o prefeito, as obras de mobilidade urbana são vitais para a qualidade de vida em Niterói. "Nós estamos fazendo um esforço para pensar em ações de curto prazo como mãos reversíveis, agentes de trânsito nas ruas, mas essas ações são pontuais, o que vai nos garantir melhor mobilidade vai ser estruturar o projeto de mobilidade urbana", finalizou Rodrigo Neves.

Informações: Brasil.gov.br/Blog Meu Transporte

Monotrilho tem novo atraso e fica para Julho


A notícia que vamos transmitir neste post não vai causar nenhuma estranheza em nossos leitores, sobretudo aqueles que buscam o tema “Monotrilho” no Via Trolebus. 

A linha 15-Prata deve ser entregue agora só em Julho. O monotrilho que esta sendo erguido na zona leste, foi prometido para março, e agora trabalham com a data do dia 4 do próximo mês, que é o limite para que o governador Geraldo Alckmin, que vai disputar a reeleição ao governo estadual, possa participar da cerimonia.

Secretário culpa Sindicatos

Nas palavras do secretário de estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, um dos motivos do atraso da entrega do monotrilho seria um “jogo político” entre sindicatos: “Eles escolheram fazer greve na Linha 15, no Rodoanel e em um trecho da Linha 5-Lilás. É evidente que isso tem uma demonstração política. De mais de 1,2 mil obras no Estado, escolher três que são de alta importância para o governo, para o Estado e para a população evidencia um viés político muito forte”, afirmou Fernandes.

No entanto, é importante ressaltar que na última vez em que Jurandir Fernandes postergou o prazo de entrega da obra, o motivo foi atrasos na entrega dos trens. 

A linha 15-Prata, quando completa vai ligar o Hospital Cidade Tiradentes até a estação Ipiranga da CPTM. Seu primeiro trecho, que deve ser entregue no próximo mês vai da Vila Prudente até a estação Oratório.

Governador de MT se desculpa por não concluir obras da Copa e VLT

Silval Barbosa (PMDB) lamentou situação do metrô de superfície em Cuiabá.
Obra foi licitada por R$ 1,477 bilhão para ser entregue em março deste ano.

Por Renê Dióz - Do G1 MT

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), pediu desculpas nesta terça-feira (17) por não ter conseguido concluir dentro do prazo estabelecido obras prometidas para a Copa do Mundo, como a implantação do metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá. O novo sistema de transporte coletivo havia sido lançado em 2011 pelo governo estadual para atender à mobilidade urbana durante o evento da Fifa neste ano e foi licitado por mais de R$ 1,477 bilhão. É a maior licitação já realizada em Mato Grosso e a obra mais cara da Copa na capital.

Em março, o fracasso na execução dos trabalhos dentro do prazo contratual já havia forçado a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) a admitir que o novo sistema só deveria ser usado a partir de 2015. Entretanto, somente nesta terça-feira - dia do segundo jogo do torneio da Fifa em Cuiabá, o empate de 1 a 1 entre Rússia e Coréia do Sul – o governador se viu na condição de pedir desculpas pelos transtornos causados por obras não conclusas, fazendo referência ao VLT. Ele havia acabado de receber o vice-primeiro-ministro russo Arkady Dvorkovich em visita oficial e, antes de tocar no assunto das obras, falava à imprensa que se sentia agradecido pela receptividade que os cuiabanos têm proporcionado aos visitantes estrangeiros.

“A forma amável que o povo cuiabano e mato-grossense tem demonstrado aos nossos turistas é uma coisa impressionante. Quero agradecer e pedir desculpa pelos transtornos que nós tivemos, de não poder ter entregado todas as obras. A vontade nossa era, assim como todo cidadão, estar andando de VLT hoje. Fugiu do nosso cronograma, mas vamos entregar, vamos fazer o possível para entregar”, declarou o governador.

Por conta do atraso nas obras do VLT, avenidas de Cuiabá e Várzea Grande (cidade da região metropolitana) atualmente se apresentam com os canteiros centrais demolidos ou com restrições de trânsito devido não só à abertura para instalação dos trilhos, mas por conta de obras de arte especiais inclusas no projeto, como viadutos e trincheiras. Até a ponte Júlio Müller, a principal ligação entre Cuiabá e sua cidade vizinha, está em obras.


Além de se desculpar por esses transtornos no trânsito local, o governador fez uma breve avaliação das condições de Cuiabá para receber o evento da Fifa e do que o governo efetivamente conseguiu prover em termos de estrutura. O pacote de 56 obras prometido pelo governo não foi concluído nem pela metade - situação recorrente em outras cidades-sede da Copa no país.

“A avaliação que eu faço é positiva. Dentro das dificuldades que nós tivemos, nós conseguimos cumprir o que é a receptividade das pessoas, o aeroporto operando e a Arena – uma das mais bonitas do Brasil, disparado uma das mais bonitas do mundo. É lógico que nós não conseguimos realizar todas as obras”, admitiu o governador, ponderando que o estado foi “ousado” ao se comprometer com a entrega de tantos projetos.

De qualquer maneira, Silval assegurou que o governo está comprometido com o prosseguimento das obras do VLT. “Nós vamos entregar. Nós não paramos nem vamos parar a obra”, insistiu, fazendo questão também de afirmar que os esforços empreendidos pelo governo em prol da Copa do Mundo trarão reflexos positivos para o turismo local e para os investimentos estrangeiros em Mato Grosso. “Tenho certeza que fizemos a diferença”, declarou.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Exposição mostra diferentes locomotivas da Ferrovia Tereza Cristina

Com o intuito de criar uma conexão entre a cidade de Criciúma e a coleção de locomotivas que atualmente estão no Museu Ferroviário de Tubarão, o Memorial Casa do Ferroviário Mario Ghisi, de Criciúma, está com a exposição “Embarque nessa história: as locomotivas da Ferrovia Tereza Cristina”. Ao todo, estão representadas fotografias de 14 modelos de locomotivas que fazem parte da história dos trilhos da região.

Um trecho do livro “As Curvas do trem”, do professor de história e pesquisador Dorval do Nascimento, foi utilizado na exposição. O livro faz uma ligação entre as pessoas e a estação ferroviária, na época em que estava instalada no Centro do município, para o transporte de passageiros e carvão.

Para o autor do livro, que vivenciou a época durante a sua infância, o que mais impressionava era o barulho das máquinas. “Era impressionante ver a forma como as locomotivas funcionavam. Era uma tecnologia que a juventude de hoje não conhece, mas pode ver um pouco disso através dessa exposição”, conta.

Segundo a coordenadora do Memorial Casa do Ferroviário Mario Ghisi, Cinara Gomes do Nascimento, a chegada da locomotiva foi devido ao carvão e consequentemente foi um marco para a cidade como símbolo de modernidade e progresso. A casa do Agente e a Estação Ferroviária chegaram juntos em 1920, quando a cidade passou a se estruturar em volta dos trilhos.

“Era interessante porque quando o trem voltava, não trazia apenas a mercadoria,  as pessoas traziam notícias de outros lugares. Depois, com uma crise do carvão que aconteceu na época, houve uma abertura para o transporte de passageiros”, relata.

De acordo com o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Luiz Zappelini, a Casa guarda todas essas memórias. “Percebemos isso quando as pessoas mais velhas que viveram esses acontecimentos passam pela casa e relembram tudo isso. Muitos nos pedem para que não deixamos que essas memórias sejam destruídas”, afirma.

A exposição está disponível até a primeira semana de setembro. A Casa do Ferroviário fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.

Colaboração: Jessica Rosso/Comunicação FCC

Redação Engeplus

Expresso Leste da Linha 11-Coral da CPTM ganha duas novas composições


Na manhã desta terça-feira, 17/06, na Estação da Luz, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente da CPTM, Mário Bandeira, entregaram mais dois trens novos para o Expresso Leste, que opera na Linha 11-Coral [Luz-Guaianazes]. 

Essa linha atende também o serviço Expresso da Copa, criado especialmente para levar os torcedores dos jogos da Copa do Mundo ao estádio Arena Corinthians, em Itaquera.

Trens série 9000: os novos trens fazem parte de um lote de nove composições adquiridas para reforçar a frota do Expresso Leste, na Linha 11-Coral, dos quais quatro já foram entregues. Os demais entrarão em operação nos próximos meses. Com essa entrega, a frota da CPTM contabiliza 102 trens novos desde 2006.

Com salão contínuo de passageiros [passagem livre entre os carros], os trens possuem monitoramento com câmeras na parte externa e interna e são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência [conta com sinalização visual para identificação de assentos preferências, mapa dinâmico e áudio, espaço para cadeirantes].

Expresso da Copa: a Linha 11-Coral atende aos torcedores que assistirão aos jogos da Copa na Arena Corinthians, em Itaquera. Nesses dias, a CPTM e o Metrô trabalham com esquemas especiais. Os usuários da CPTM dispõem do serviço Expresso da Copa, com trens percorrendo o trecho entre as estações Luz e Corinthians-Itaquera, em 19 minutos, sem parada nas estações intermediárias. O Expresso entra em circulação três horas antes do início das partidas. 

Fonte: CPTM

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Içara e Criciúma testam transporte ferroviário de estudantes em agosto.

Redação Engeplus


O projeto de condução de estudantes içarenses à universidade de Criciúma, por meio do transporte ferroviário, começa a sair do papel. Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira entre os prefeitos Murialdo Canto Gastaldon e Márcio Búrigo, direção da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), com a participação de alguns secretários municipais e vereadores, foi definida a realização de um teste para avaliar a possibilidade de implementação.

O transporte em caráter experimental acontecerá, sem ônus, durante uma semana, nos primeiros dias do segundo semestre deste ano (agosto). Será avaliado o custo operacional; a segurança e o número de passageiros. A FTC estuda a saída às 18h30min, na linha férrea em frente à estação rodoviária de Içara, com parada próxima à Satc. Será disponibilizado um vagão com 200 lugares.

Após a reunião que discutiu o projeto, realizado na prefeitura de Criciúma, o grupo saiu in loco para verificar os pontos em que se prevê a construção de duas plataformas, caso seja implantada a proposta. “Definida a implementação, será necessária a construção de duas plataformas com abrigo, viabilizadas por cada prefeitura e uma intervenção com um túnel entre a avenida Centenário, próximo a Satc”, explicou o diretor da Ferrovia Tereza Cristina, Benony Schmitz Filho.

Tanto o prefeito de Içara, como de Criciúma, demonstram-se ansiosos com o projeto. “Do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Içara está previsto o transporte ferroviário. Em caráter experimental está a linha que levará os estudantes de Içara à Unesc. É o primeiro passo que evoluirá nesta direção. O que se pretende é incluir a ferrovia como mais um modal no transporte coletivo”, diz Gastaldon. “Quero que este projeto aconteça e que, posteriormente, seja estendido para os trabalhadores. O maior interesse é nosso”, complementa Búrigo.

Ainda segundo a FTC, a velocidade a ser utilizada no transporte será de 50 km/h. Numa distância de 10 quilômetros (de Içara ao bairro Pinheirinho), o percurso de trem até a universidade será de 20 minutos.

Colaboração: Francis Leny/Comunicação Içara

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Frente Parlamentar Ferroviária se reúne com quatro prefeitos da região nesta quinta, 12

Chefes do Executivo de Vinhedo, Valinhos, Louveira e Jundiaí já confirmaram presença em reunião no Gabinete do Prefeito Pedro Bigardi.


A Frente Parlamentar Ferroviária, sob a coordenação do presidente da Câmara de Valinhos, Lorival Messias de Oliveira (PROS), estará reunida nesta quinta-feira, 12, com quatro prefeitos da região para discutir o projeto de implantação do trem metropolitano. A reunião será realizada na Prefeitura de Jundiaí, no gabinete do prefeito, Pedro Bigardi que, enquanto deputado, sempre foi um dos incentivadores do projeto.

Além de Bigardi já confirmaram presença o prefeito de Valinhos, Clayton Machado (PSDB, o de Vinhedo, Jaime Cruz (PV) e o de Louveira, Junior Finamore (PTB), bem como dos idealizadores da campanha: Francisco Aparecido Felício do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias Paulistas e os vereadores: Carlinhos Paffaro (Vinhedo) e Reginaldo Lorençon (Louveira). O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB) também foi convidado, mas até o momento não confirmou presença.

Conforme explicou Lorival, a reunião faz parte de uma série de encontros realizados entre os integrantes da frente e autoridades para conseguir apoio ao projeto do retorno do transporte ferroviário de passageiros na região. “Os prefeitos estão engajados nessa luta e assim como nós, esperam agilidade do governo estadual para que o projeto tenha início ainda este ano. Não podemos mais conviver com um único modelo de transporte operando no Estado de São Paulo”, criticou.

Lorival disse ainda esperar a vinda do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, para aprestar o projeto completo do trem para os prefeitos e vereadores da região. Segundo ele, a reunião estava agendada para o mês de fevereiro, no entanto, a secretaria adiou o evento e não marcou uma nova data. “Os municípios estão realizando obras por sua conta, já prevendo o retorno do trem. Precisamos que a secretaria venha conversar com as autoridades e comece a especificar o que de fato os municípios precisam ir fazendo, a fim de agilizar a implantação”, completou.

Campanha para retorno do trem
A Campanha da CPTM para extensão dos serviços ferroviários na região teve início em 12 de agosto de 2011 com a 1ª audiência realizada no salão vermelho da Prefeitura de Campinas, com grande público presente.

No entanto, os preparativos para a primeira reunião começaram meses antes, com a histórica união dos municípios de Louveira, Vinhedo e Valinhos, representados pelos vereadores Lorival, Paffaro e Lourençon, que já envidavam esforços para integrar a região na rota da CPTM, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas.

Depois de Campinas, mais quatro audiências foram realizadas em 2011, nos municípios de Louveira, Valinhos, Vinhedo, Jundiaí, respectivamente. No ano seguinte, duas novas audiências foram organizadas em São Paulo com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado.

Em 2013 e 2014 novas audiências e encontros foram realizados, sendo o último deles em maio, durante reunião do Parlamento Metropolitano da RMC.

O movimento segue forte com o apoio de mais parlamentares e prefeitos da região, reforçando a cada encontro, a necessidade iminente do retorno do transporte ferroviário nas cidades envolvidas.

Entre os benefícios ressaltados pelo transporte férreo está a economia gerada aos passageiros (combustível, pedágio, estacionamento), rapidez, preservação do meio ambiente e elevação na qualidade de vida, uma vez que contribui em reduzir o estresse causado pelos congestionamentos, além de diminuir consideravelmente os números de automóveis nas rodovias.

Trilhos da Linha 4 do Metrô do Rio já estão sendo instalados

Colocação deve chegar à plataforma da Estação São Conrado até o início de 2015


O primeiro túnel aberto pela Linha 4 do Metrô, que vai ligar a Barra da Tijuca a São Conrado e tem cinco quilômetros de extensão, já conta com 400 metros de trilhos novos. De origem espanhola, as estruturas vieram de navio e chegaram ao Rio em fevereiro. Os trilhos, que possuem 18 metros de comprimento e pesam mais de uma tonelada, estão sendo soldados em grupos de quatro e levados para o local onde vão ficar posicionados, já sobre os dormentes (peças de concreto colocadas transversalmente debaixo dos trilhos). A previsão é de que a cada semana sejam colocados 300 metros de trilhos novos no túnel, que é o maior entre estações metroviárias do mundo escavado sob rocha.

- Já instalamos 400 metros de trilhos entre São Conrado e Barra, e a previsão é de que a cada semana 300 novos metros sejam instalados para o funcionamento completo da Linha 4 em 2016. A Linha 4 emprega cerca de 8 mil funcionários e vai atender a 300 mil pessoas por dia – disse o subsecretário de Projetos Especiais da Secretaria da Casa Civil, Rodrigo Vieira.

Até o início de 2015, a colocação dos trilhos deve ser concluída na via 1, chegando à plataforma da Estação São Conrado. Em seguida, começa o trabalho na via 2 (sentido Barra da Tijuca). Ao todo, da Barra até São Conrado, serão mais de 1.100 trilhos.​

Nesta primeira etapa, até a instalação completa dos trilhos na via 1 (sentido São Conrado), os operários trabalham a partir da metade do túnel em duas direções: Barra da Tijuca e São Conrado. Enquanto fazem a concretagem da via permanente, ainda constroem as passarelas de emergência e as canaletas para os cabos do sistema.

Mais de 300 mil pessoas usarão a Linha 4 do Metrô todos os dias

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca-Ipanema) vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entrará em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes. Será possível ir da Barra a Ipanema em 15 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

Correio do Brasil

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Prefeitura de SP planeja 400 km de ciclovias até o fim de 2016


A Prefeitura de São Paulo planeja construir 400 quilômetros de ciclovias segregadas na cidade até o fim de 2016, a um custo de R$ 80 milhões. Vias como a Avenida Paulista, no canteiro central, e as Ruas Vergueiro e Domingos de Moraes, podem ser contempladas.

Como essas canaletas exclusivas para as bikes ocuparão principalmente o lado esquerdo das vias, coladas à calçada, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, estima que entre 30 mil e 40 mil vagas de estacionamento, entre as quais as de Zona Azul, sejam suprimidas.

O plano foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 04, por Tatto no Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT). "Vamos tirar vagas dos carros para uma ocupação do espaço público pelas bicicletas", afirmou o secretário, prevendo reclamações dos motoristas. "É uma mudança para valer na cidade. Se fosse fácil, já teriam feito."

Um projeto-piloto já está sendo construindo em um trecho de 1,6 km na região central, ligando o Largo do Paiçandu à Estação Júlio Prestes, onde fica a Sala São Paulo, passando por vias como a Rua Antônio de Godoy e a Avenida Cásper Líbero. A previsão inicial era de que esse trajeto ficasse pronto no sábado, 07, mas Tatto disse que o prazo deve ser prolongado.

Diferentemente do que a gestão Fernando Haddad (PT) havia estabelecido como uma de suas metas, de construir 400 km de vias cicláveis (entre ciclovias, ciclofaixas de lazer e ciclorrotas), agora a Prefeitura promete 400 km só de ciclovias, o que torna o projeto mais ousado, já que esse mecanismo é permanente e segregado do resto do trânsito.

A ciclovia terá 1,2 metro de largura e será bidirecional. Separando-a do tráfego haverá tachões amarelos com adesivos refletivos e balizadores a cada 15 metros. Também serão pintadas uma faixa branca e outra vermelha no asfalto.

Info Corporate

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Frente Parlamentar Ferroviária recebe apoio do prefeito de Louveira, Junior Finamore

Na próxima semana, membros da frente estarão reunidos com o prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi


O movimento que pleiteia o regresso do trem de passageiros na região recebeu mais um importante apoio nesta terça-feira, 3. O prefeito de Louveira, Junior Finamore (PTB), recebeu os integrantes da Frente Ferroviária e oficializou seu engajamento à causa para melhoria na mobilidade urbana da região.

Participaram da reunião, o coordenador da frente e presidente da Câmara de Valinhos, Lorival Messias de Oliveira (PROS); o vereador de Louveira, Reginaldo Lorençon (PSDB); o vereador de Vinhedo, Carlinhos Paffaro (PR) e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, Ariovaldo Bonini. 

O prefeito de Louveira disse que apoia a iniciativa em trazer o trem de volta para os trilhos da região. “O projeto é bom e excelente, mas temos que fazer uma proposta que se viabilize. Ainda que o trem não pare municípios menores, só o fato de ele ir até Campinas e Americana já é um grande avanço”, salientou.

Finamore ainda anunciou que o município de Louveira irá readequar todas as passagens de nível, a exemplo de Vinhedo. “Nós iremos fazer a nossa parte; certamente até o trem chegar essas transposições estarão prontas”.

Para o coordenador da frente os apoios dos prefeitos são essenciais para o movimento ganhar força. “Nosso objetivo é reunir os cinco prefeitos da nossa região [Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos, Campinas e Jundiaí] para exigirmos do Governo do Estado a apresentação do projeto do trem regional em nossa região. O projeto está previsto para ter início em 2015 e muitos municípios nem começaram a se adequar”, lamentou Lorival.

A mesma opinião foi partilhada pelo representante do Sindicato ao lembrar o estado de abandono das linhas férreas nos municípios. “É inadmissível termos a linha passando no quintal de casa e não a utilizarmos para o transporte, somente para cargas. Falta empenho e vontade política para trazer o trem de volta a nossa região”, opinou Bonini.

Carlinhos Paffaro destacou da importância histórica das ferrovias no desenvolvimento dos municípios e a supervalorização do transporte rodoviário. “É uma pena não termos investido na ferrovia. Transporte de massa é trem; os congestionamentos nas rodovias provam diariamente isso”.

Para o vereador Reginaldo Lorençon somente com a união dos prefeitos e das autoridades projeto será agilizado. “Não podemos mais depender de um único modelo de transporte para a nossa região. Temos a linha férrea nas cidades, há o interesse há dos prefeitos, então vamos cobrar do governador agilidade nos trâmites”, reforçou o vereador de Louveira.

MetrôRio prepara esquema bilíngue para atender aos usuários durante a Copa

O MetrôRio montou um esquema especial nas 36 estações do sistema para atender aos passageiros durante o período da Copa do Mundo. Segundo a companhia, todas elas receberam uma nova sinalização bilíngue [português e inglês], que indica geograficamente as estações com o seu entorno, apontando os pontos turísticos mais próximos. Para facilitar o movimento dos passageiros, as placas enfatizam também a comunicação visual.

Além disso, quem usar o MetrôRio para ir aos jogos no Maracanã vai ter a ajuda de promotores bilíngues. A decoração inclui até bandeiras de países que não participam da competição. Segundo a concessionária, o objetivo é homenagear os torcedores de todas as partes do mundo que estarão na cidade. A ponte da Estação Cidade Nova ganhou iluminação especial em verde e amarelo. Para deixar os passageiros no clima da Copa do Mundo nos dias de partidas, o anúncio nas principais estações, tanto na ida como na volta dos jogos, será feito com a voz do locutor esportivo Luís Penido.

A estrutura de acessibilidade atingiu 95% de disponibilidade de equipamentos, após investimentos de R$ 21 milhões desde julho de 2009. Os gastos se concentraram no programa de adaptação das estações aos padrões de acessibilidade, com instalação de plataformas inclinadas, plataformas verticais e elevadores, entre outros benefícios. De acordo com o MetrôRio, atualmente, o sistema dispõe de 253 equipamentos de mobilidade e acessibilidade.

Os usuários que quiserem buscar informações sobre os serviços, podem usar o aplicativo MetrôFácil, na versão em português, e MetroRio - Official Rio Subway, em inglês. Neles, os passageiros podem verificar o mapa com as linhas e as estações, os pontos de acesso aos ônibus das linhas Integração e Metrô Na Superfície, além de busca por bairros e localização geográfica. O aplicativo tem lista dos principais pontos turísticos e espaços culturais da cidade com indicações de como o usuário chegar a cada um. O aplicativo pode ser baixado por meio da App Store e do Google Play.

No Twitter, por meio do perfil @metro_rio, a empresa responde dúvidas em inglês, espanhol e português, assim como no Facebook, pela página www.facebook.com/metrodorio. As dúvidas também podem ser esclarecidas no site da companhia: www.metrorio.com.br. Estarão disponíveis as informações referentes às estações. O usuário poderá planejar a viagem e se informar sobre compra dos cartões.

As estações Uruguai, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana, Presidente Vargas e Central têm serviço de internet gratuita, que também estará disponível na Estação Maracanã, a partir da próxima terça-feira (10). O sinal de wi-fi está disponível nos mezaninos e plataformas. O acesso tem tempo limitado de 15 minutos e pode ser feito no máximo duas vezes ao dia. O MetrôRio promete acesso em todas as estações até o fim do ano.

O esquema de segurança do MetrôRio conta com 516 homens e mulheres e 900 câmeras espalhadas nas estações. A Polícia Militar do Rio de Janeiro também vai atuar dentro das estações, especialmente, nas de maior movimento. Para treinamento das equipes, o MetrôRio realizou três megassimulações.

A companhia destacou que já tem experiência em megaeventos, como o Réveillon de Copacabana, carnaval, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Segundo a empresa, nos cinco dias da JMJ, cerca de 3,7 milhões de peregrinos usaram o sistema, que funcionou a plena capacidade.

Jornal do Brasil